La Poesia – Um café para chamar de seu

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Jornais + media lunas + café com leche espumoso. Para quem acha que o paraíso passa por este trio, Buenos Aires oferece um cantinho para ser desvendado a cada dia do ano. Apenas os cafés chamados “notáveis”, como Tortoni e Gato Negro, que já fazem parte do patrimônio histórico da cidade, são 52 (a lista, com a história de cada um, está no site www.buenosaires.gov.br).

Mas há um emaranhado de outros cafés, com diversas “classificações”: os pretenciosos, os de bairro, os de tribos, os de esquina, os de meio de quadra, os alternativos, os literários…e por aí vai. Entre os mais antigos encontram-se o 36 Billares, na Avenida de Mayo; La Giralda e La Paz, em Corrientes; Las Violetas, em Medrano e Rivadavia; La Biela, na Recoleta e La Academia, em Callao e Corrientes. Indico fugir do Tortoni – embora seja visita obrigatória – em horários convencionais. Sempre tem uma fiiiiiila de turistas. O ideal é passar por lá à noite, lá pelas dez ou onze.

Em San Telmo, bairro que conheço melhor, indico o Britânico, que está entre os clássicos. Fica na Defensa, a rua das antigüidades, em frente ao parque Lezama. Ali, sentado na primeira mesa à esquerda da porta de entrada, bem ao lado da janela, Ernesto Sábato escreveu trechos de seu livro “Sobre Heróis e Tumbas”. Aproveite a viagem e atravesse a rua para visitar o Hipopotamus. Para fugir dos tradicionais e famosos, o café La Poesia (FOTO), também em San Telmo.

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