Kurt Cobain da literatura

caicedo

Nas últimas semanas os cadernos de cultura da Argentina só falam no escritor colombiano Andrés Caicedo, uma espécie de Kurt Cobain da literatura. Ele se suicidou aos 25 anos, em 1977, no dia em que saiu publicado seu primeiro livro, “Que viva la música!”. Recebeu um exemplar da obra, escreveu duas cartas, uma para a namorada e outra para um amigo, e então tomou 60 comprimidos de Seconal.

Intenso, real, indispensável são os adjetivos usados para descrevê-lo atualmente. Confesso minha ignorância, mas nunca tinha ouvido falar desse escritor “de culto”, como dizem aqui. Pelo que li, Caicedo era um cinéfilo e deixou um vasto acervo de cartas, contos, roteiro de cinema e diários que foram compilados nos últimos anos.

Hoje será lançado no Festival de Cine Independente de Buenos Aires o documentário Andrés Caicedo: unos pocos buenos amigos, de Luis Ospina, e apresentado o livro Mi cuerpo es uma celda, biografia escrita pelo escritor chileno Alberto Fuguet a partir do material encontrado nos baús deixados por Caicedo.

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