“Zo”, “jo” ou “cho”? Es usted popular o snob?

filosofia, linguagem e subjetividade

Para o escritor Jorge Luis Borges, “somos o que dizemos”. Nada mais certo na Argentina, lugar onde algumas palavras simples como “rojo” ou “matrimonio” denunciam imediatamente a classe social de quem está falando.

Assim começa um texto muito interessante que recebi recentemente. Veio na newsletter do site Vivir em Argentina. Diz mais ou menos o seguinte:

Desde as primeiras palavras, é fácil diferenciar, com a pronúncia do “L” duplo, a alguém da classe alta, média ou baixa. Assim, o famoso “ll” se pronuncia quase como um “z” pelos mais esnobes ( “zo” para yo, por exemplo); como um “dj” na classe média ( “jo”) e mais pronunciado “ch” na classe mais baixa ( “cho”).

O vocabulário também é bem diferente de uma classe para outra. Os portenhos dos bairros mais sofisticados nunca dizem “rojo” e sim “Colorado”. Dizem “habitacion” e não “pieza”. Matrimonio é um  “casamiento” e não uma “boda”; um traje de banho deve ser traduzido como “traje de baño” e não “malla” e o jantar se chama “comida” e nunca “cena”.

O texto completo, em espanhol, está AQUI.

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