Nicho forte de mercado: o turismo judaico

Tinha planejado escrever este post no início do mês, antes do Ano Novo Judaico, que foi celebrado em 18 de setembro. Mas aí passou…então segue agora. Na verdade tudo começou com minhas pesquisas sobre tours alternativos em Buenos Aires. Aí descobri esse.

E descobri mais: que a população judaica da Argentina é a maior da América Latina! Há cerca de 180 mil judeus em Buenos Aires, além de comunidades menores em Rosário (20 mil), Córdoba (9 mil) e Santa Fé (4 mil).

Na capital, a fundação da comunidade é marcada pela construção do legendário Templo da Calle Libertad, em 1862, mas há diversos outros espaços tradicionais ligados ao judaísmo. Por isso foi criado esse tour, chamado Buenos Aires Judia, que percorre os lugares mais emblemáticos desta cultura.

O recorrido começa no bairro “Once”, o mais tradicional dos bairros judeus da cidade, com uma visita ao Templo da calle Libertad e ao Museo Judío de Buenos Aires. Passa pela praça que foi inaugurada logo depois do atentado à Embaixada de Israel, em 1992; pelos Comedores Populares Israelitas; pelo edifício da Asociación Mutual Israelita Argentina/AMIA, reconstruído depois do segundo atentado na Argentina; pelos arquivos do IWO, a maior biblioteca judia do país e também pelo Idisher Folks Theater, teatro construído na década de 40 e muito vinculado a agrupação chamada “Icuf’,  formada pelos judeus comunistas da época. Mais informações sobre o tour AQUI.

Quem caminha tem fome, né? Como não entendo nada de comida judaica, pedi ajuda aos “universitários”. O Marcelo Barbão, brasileiro que também mora em Buenos Aires, já andou por aí pesquisando e provando os restaurantes judaicos da capital. Ele comenta dois deles – o Mis Raíces e o Sucath David – em seu blog, o Direto de Buenos Aires.

Há uma lista também de restaurantes judaicos no Guia Oleo, bem como de comida kosher. Em último caso, Buenos Aires tem também o único McDonalds Kosher fora de Israel, no bairro do Abasto.