O dia em que o príncipe casou com o príncipe

Ilustracao do livro Rey y Rey

Na livraria portenha Otras Letras, a primeira especializada na temática homossexual na América Latina, há pelo menos 20 livros para crianças sobre este assunto.

Os mais vendidos possuem títulos como O Amor de Todas as Cores, Está bem ser diferente, Paula tem duas mamães e ainda Rei e Rei, um conto em que os príncipes não se casam com princesas.

A chegada desse tema às histórias infantis é apenas um reflexo do que acontece nas ruas, uma forma saudável de tratar um assunto polêmico, mas muitas vezes já aceito pelas famílias.

O problema é que a  legislação caminha em outro ritmo e ás vezes até na contramao da història. O primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo na Argentina aconteceu no dia 28 de dezembro, mas bem longe da capital argentina e após um longa batalha judicial.

É este o tema do Cartas de Buenos Aires de hoje, no Blog do Noblat.

11 Comments

  • João Paulo disse:

    Cara Gisele:

    Eu fico muito feliz que a senhora seja tão avançada, e fiquei muito contente com a abertura dessa livraria.

    Mas devemos avançar mais! Haverá o dia em que abriremos livrarias pedófilas em todas as cidades! Haverá o dia em que teremos aulas práticas de educação sexual nas escolas, com os professores participando ativamente!

    O preconceito e a discriminação contra a pedofilia são práticas abomináveis que devemos superar! Uma diferença etária é uma barreira para o amor? Claro que não! Afinal de contas, o que move o homem é o desejo, não é mesmo? E, se as crinças sentem desejos por adultos, ninguém deve impedir a busca do prazer, não é mesmo? Ou a senhora é careta?

    Se você é realmente avançada, leve a tua filha ou o teu filho a essa livraria. Quando forem adolescentes, leve a uma sauna gay. Quem sabe o incesto é o próximo tabu que devamos quebrar, não é mesmo? Ou a senhora é careta?

    De tão, tão avançada a senhora vai acabar virando canibal.

    • Gisele Teixeira disse:

      Caro Joao Paulo

      Homossexualismo e pedofilia são coisas muito diferentes e é uma pena que você não consiga ver isso. Mas não è o caso da gente ficar discutindo isso aqui pelo blog. Apenas gostaria de esclarecer que não estou defendendo que os pais comprem livros sobre homossexualismo para suas crianças. Mas acredito que, no caso de os pais serem do mesmo sexo, a literatura pode, sim, ajudar os pequenos a entender como funcionam e se formam as novas famílias. O fato de você não gostar e não aceitar essas novas estruturas, não quer dizer que elas não existam.

      • João Paulo disse:

        Cara Gisele:

        No Chile, o movimento gay está protestando contra determinada lei que restringe a possibilidade de relações sexuais com menores de 18 anos. Já estão sendo abertas “baladas gays” para menores de 14 anos…

        O que se deve discutir é o elenco de comportamos sexuais legitimamente aceitos. Historicamente, na civilização judaico-cristã, aceitou-se um só – a relação heterossexual monogâmica. Devemos abrir esse elenco? Em que medida?

        Eu te questiono: imagine que você tenha um filho, e que você diga ao seu filho que determinadas coisas são de menino e outras são de menina; poderia o Estado reprimi-la por isso? Pois bem, do ponto de vista de muita gente que luta contra a “homofobia”, a polícia poderia prendê-la, sim, por atentar contra a liberdade sexual da criança.

    • Edu disse:

      No hace falta abrir librerías pedófilas, habiendo tantos colegios administrados por la Iglesia Católica.

  • Vivi disse:

    Gi, continue ouvindo e postando sua música: “ser gentil, com qualquer pessoa”! Uma hora, quem sabe, acontece…Tô indignada com o comentário acima!

    • Gisele Teixeira disse:

      Vivi, eu entendo as diferenças, o que não entendo é a agressividade. De qualquer forma, não dá nem para conversar quando um opera em AM e o outro em FM. O negocio é aumentar o som mesmo. Quando a senhorita chega?

  • Vivi disse:

    E ponto final! Dia 24 estou aí, de mala e cuia! Ligo assim que chegar! Beijos

  • Anamaria Rossi disse:

    Mandou muitíssimo bem, Gisele! Tratou um tema (infelizmente ainda) polêmico com delicadeza e lucidez, exatamente o que falta a esse bando de enrustidos que repele as diferenças com tanto fervor.
    Beijo.

  • ricardio mayer disse:

    Oi Gisele!

    Quanto tempo…
    Parabéns pelo blog. Está mandando bem.

    Tenho uma observação:
    Evite usar a palavra Homossexualismo e prefira Homossexualidade.

    “Homossexualismo:
    Termo incorreto e preconceituoso devido ao sufixo “ismo”, que
    denota doença, anormalidade. O termo substitutivo é homosse-
    xualidade, que se refere da forma correta à orientação sexual do
    indivíduo, indicando “modo de ser”. ”

    “Em 1973, os Estados Unidos retirou “homossexualismo” da lista
    dos distúrbios mentais da American Psychology Association, pas-
    sando a ser usado o termo Homossexualidade.
    Em nove de fevereiro de 1985, o Conselho Federal de Medicina
    aprovou a retirada, no Brasil, da homossexualidade do código
    302.0, referente aos desvios e transtornos sexuais, da Classifica-
    ção Internacional de Doenças.
    Em 17 de maio de 1990, a Assembleia Mundial da Saúde apro-
    vou a retirada do código 302.0 da Classificação Internacional de
    Doenças da Organização Mundial da Saúde. A nova classificação
    entrou em vigor entre os países-membro das Nações Unidas a
    partir de 1º de janeiro de 1993.
    Em 1999, o Conselho Federal de Psicologia formulou a Resolução
    001/99, considerando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”…”

    FONTE: Manual de Comunicacao LGBT

    http://www.abglt.org.br/docs/ManualdeComunicacaoLGBT.pdf

    Bjs e saudades

    R.

    • Gisele Teixeira disse:

      Oi Ricardo, quanto tempo! Obrigado pelo alerta. Não sabia que homossexualismo tinha essa conotação. Mira vos…
      De toda a forma você me deixou com uma pulga. Por que feminismo não tem essa conotação se o final é o mesmo?
      Algum plano de aparecer por aqui?
      Beso

  • MARTHA disse:

    EDU Y GISELE

    MUY BUENOS LOS COMENTARIOS SOBRE LOS COLEGIOS Y
    LAS PALABRAS HOMOSEXUALISMO Y FEMINISMO

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