Arquitetura: a história dos arranha-céus portenhos

Buenos Aires foi, durante muitos séculos, uma aldeia de pouca altura. Conheça esta história!

No topo do Barolo com Ric, amigo de fé, irmao, camarada

Uma das primeiras casas de dois andares que se construiu ainda em tempos coloniais esta na esquina de Defensa e Alsina; é conhecida como “los altos de Elorriaga”. De seu terraço era possível ver zona portuária.

Em 1989 foi erguido o primeiro edifício portenho de mais de 50 metros, o do jornal La Prensa, onde atualmente é a Casa de Cultura, no início da Avenida de Maio. Sendo o ponto mais elevado, se usava a tocha da estátua que esta no alto do prédio para transmitir mensagens, mediante códigos de cores e luzes.

Um quarto de séculos mais tarde se ergueu em Buenos Aires um edifício que alcançou os 100 metros exatos: o Palácio Barolo. Seu reinado foi mais breve que o de La Prensa, porque em 1936 foi terminado o Kavanagh, de 120 metros.

Para a próxima marca a cidade esperou várias décadas: em 1994, o edifício Le Parc, de Palermo, foi inaugurado com 50 andares e oito metros acima dos 150. Finalmente, em 2005, o titulo de prédio mais perto dos céus passou para as (horrorosas, na minha opinião) torres El Faro, de Puerto Madero, com 160 metros cada.

Atualmente há diversas obras em construção, entre elas a do Hotel Único, que deve ser entregue no próximo ano e que terá mais de 200 metros.

A multiplicação das torres colocou Buenos Aires em 15 lugar na lista de cidades com mais prédios altos no mundo, com 420 arranha céus. Cruzes!!  A única que a supera na América Latina é a cidade do México, com 610 rascacielos.

As informações deste texto estão em Rascando la panza del cielo, blog do governo da cidade de Buenos Aires. As observações em negrito são minhas, claro!

Outras informações sobre os arranha-céus portenhos em Skyscraperpage

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