Clube de tricoteiras

La Lección de tricot, 1873 - Emile Munier

Sempre quis fazer um trabalho voluntário, mas nunca tinha achado um que fosse a minha cara, ou pelo menos um trabalho com o qual pudesse conciliar boa ação com prazer.

Porque para fazer o bem a gente não tem, necessariamente, que sofrer, né?

Agora achei. Começo hoje no Club de Tejedoras, um grupo de mulheres que se reúne uma vez por semana para fazer tricô e preparar roupas para o frio para quem não pode comprá-las.

O grupo chama-se Santa Claridad, em homenagem ao primeiro ponto que todas aprendem, o Santa Clara.

No Brasil deve ser o nosso ponto “por baixo”, que nem sei o nome oficial.

Tecer para mim sempre foi uma terapia, uma ligação com o feminino, um gesto de amor.

Uma coisa que eu faço desde que me conheço por gente, como se diz no Sul.

Agora descobri que pode ser também uma forma de sobrevivência, principalmente em tempos de terremotos.

Leiam a matéria abaixo, publicada no The Guardian, no ano passado. Um senhora italiana, de 98 anos, ficou por 30 horas soterrada embaixo de escombros de um terremoto. Sabe como ela passou o tempo? Fazendo crochet.

É verdade!! A vida é muito mais interessante que qualquer ficção!

Texto completo AQUI.

3 Comments

  • edu disse:

    Penélope! A tejer que se acaba el mundo…
    Además: Ya pasaste los 80000 hits!

  • Gisele Teixeira disse:

    Descobri que aqui na Argentina todas as mulheres tricotam à maneira inglesa, e que eu tricoto de forma “continental”. E que as japonesas tricotam de forma muito similar às americanas. E que todas as mulheres falam muito quando tricotam! E que quando todas tricotam e falam juntas, e muito, riem mais ainda…

  • ana lucia disse:

    gostaria de saber mas sobre vcs pode mandar noticias

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