Todas as fichas no cinema independente

Começou ontem à noite o Bafici, o Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires. Não sei se isso é uma notícia boa ou não, porque cada vez que começa o Bafici fico super confusa com o excesso de possibilidades. Barata tonta.

São 422 filmes, entre longas e curtas, em dez sedes do festival espalhadas pela cidade e divididos em três mostras – a internacional (que conta com 19 títulos, todos primeiros ou segundos filmes de seus realizadores), a argentina (com filmes que não estão no circuito comercial) e ainda uma chama cinema do futuro, com a uma seleção do que há de mais arriscado” no cinema internacional recente.

Cena de Secuestro y Muerte

Estou super curiosa para ver “Secuestro y Muerte”, que abriu o festival ontem, mas certamente será reprisada.

O filme é centrado num acontecimento chave dos anos 70, o seqüestro do general Pedro Eugenio Aramburu, que marcou o nascimento da organização peronista de esquerda Montoneros. Ele foi seqüestrado por três jovens militantes: Fernando Luis Abal Medina, Mario Firmenich e Norma Arrostito.

O filme de Rafael Filipelli está baseado no livro “”La pasión y la excepción”, da ensaísta argentina – e esposa de Filipeli – Beatriz Sarlo, que, entre outros assuntos abordados, narra os dias de cativeiro de Aramburu até seu fusilamento, em 1 de junho de 1970.

Dizem que a programação deste ano é a mais política da história do festival.

A grade completa está no site do BAFICI.

Deixo matéria do Página 12, que pode ajudar na orientação da seleção dos filmes.

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