Cartas de Buenos Aires

Quando a vida fica muito agitada, o blog acaba em segundo plano.

Deixo com vocês as duas ultimas colunas publicadas no Noblat, que não tive tempo de postar aqui antes.

A primeira é sobre uma exposição que está meio escondidinha, no porão da Casa de Cultura, na Avenida de Mayo, mas que entra na lista das imperdíveis.

Chama-se Post-it City e foi uma das mostras mais impactantes que vi nos últimos tempos. Reúne experiências de diferentes usos “alternativos” do território urbano (seja de caráter comercial, lúdico, sexual, ou de qualquer outra índole) em cidades tão distintas como Brasília, Tel Aviv, Hanói, Santiago de Chile, Bolonha ou Barcelona.

Uma espécie de Lado B das cidades.

O conceito “post-it” foi cunhado em 2001 pelo pesquisador Giovani Varra a partir dos blocos de recados e anotações usadas no dia a dia, e procura dar conta de uma cartografia móvel, mutante, “mapas feitos a lápis” do relevo, das formas de uso e itinerários espontâneos que conformam o território contemporâneo.

O texto completo está AQUI.

A segunda coluna é sobre a campanha Salve a Casa do Caio, lançada recentemente em Porto Alegre para manter em pé a casa onde viveu o escritor gaúcho Caio Fernando Abreu, no bairro do Menino Deus.

O imóvel, um sobrado de estilo espanhol colonial, pertenceu à família do escritor durante por décadas, mas foi leiloado após a morte dos pais de Caio. Agora está à venda. Há um temor de que a casa seja destruída para dar lugar a um edifício gigante, como vem acontecendo com as outras do bairro.

O texto completo está AQUI.

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