Fantástica a mostra retrospectiva do fotografo Willy Ronis, com 150 obras, que fomos ver ontem, no Monnaie de Paris.
Nascido em 1910, Ronis foi contemporâneo de Robert Doisneau, Brassaï, Cartier-Bresson e Robert Capa, e é considerado um dos “monstros” da fotografia francesa. Morreu no ano passado, aos 99 anos.
Sua obra é um verdadeiro testemunho histórico da capital e seus habitantes, revelados através de reportagens sociais, principalmente nos anos 70.
Willy Ronis nasceu em 1910, em Paris, aos pés da colina de Montmartre, exatamente onde estamos passando a nossa temporada parisiense.
Seu pai, ucraniano, era o fotógrafo do bairro e a mãe, lituana, professora de piano. Aos 16 anos, Ronis tirou sua primeira fotografia. Com a morte do pai, em 1936, ele tornou-se fotógrafo para a imprensa, a indústria, a moda e a publicidade.
A Frente Popular – união dos três principais partidos de esquerda que governou a França entre 1936 e 1937 – abriu as portas para a publicação de suas primeiras reportagens sociais para a revista Regards: greves, ocupações de fábricas pelos empregados, passeatas, trabalho nas fábricas são seus temas principais.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Ronis, que era judeu, refugiou-se no sul da França.
Com a liberação do país, participou do renascimento da imprensa ilustrada e fez parte da primeira equipe fundadora da agência Rapho. Ele também produziu reportagens da atualidade, publicidade e moda, publicando seu trabalho em revistas de renome como Life e Vogue.
Willy Ronis amava Paris como demonstram suas fotos de cenas cotidianas, onde o aspecto humano é retratado com uma sinceridade emocionante. Seu talento foi reconhecido e honrado; ele recebeu os maiores prêmios de sua área.
Há mais fotos AQUI.
Que lindas! Só tendo a poesia no olhar pra captar momentos tão corriqueiros, tão simples do cotidiano das pessoas dessa cidade cheia de magia nas ruas e no ar. beijo
Li em algum lugar que esse casal da primeira foto, o símbolo da felicidade a dois, era caso recente e terminou logo depois. Eis o poder da fotografia. Beijão, Gi.
Alucinantes las fotos…Besos.