Paris: Livraria Shakespeare and Company
É a terceira vez que venho a Paris, mas é a primeira que entro na Shakespeare and Company, considerada por muitos críticos e leitores a livraria mais charmosa do mundo.
O espaço foi fundado em 1919 pela livreira e editora Sylvia Beach numa ruela da Rive Gauche e tornou-se o epicentro da agitação cultural dos anos 20 e 30.
Nomes da literatura mundial como James Joyce, Hemingway, Fitzgerald e Gertrude Stein, além de personalidades do cinema e da música, fizeram da Shakespeare and Company o endereço da criatividade no período entre as duas guerras mundiais.
Mais que uma livraria, o lugar é uma biblioteca e até hoje um refúgio para aqueles que estão com os bolsos vazios. Em troca de um pouco de trabalho no caixa ou algumas hora de faxina, os escritores podem dormir em camas armadas entres milhares de livros empoeirados. Calcula-se que mais de 40 mil já o fizeram.
Entre eles os escritores beats Allen Ginsberg, William Burroughs e Gregory Corso, além do romancista Henry Miller e de Anaïs Nin.
A livraria abriga raridades, como manuscritos de escritores célebres, as autobiografias de cada uma das centenas de pessoas que ali se hospedaram e parte da biblioteca pessoal de Graham Greene, que o proprietário arrematou na ocasião da morte do escritor.
No andar térreo estão os livros a venda.
No primeiro andar, depois de subir por uma escadinha de madeira milenar e estreitíssima, a gente dá de cara com uma sala abarrotada de obras que são apenas para consulta.
Fotos nas paredes, bilhetes e um estranho cubículo de madeira, envolto em tecido, que abriga uma mesinha, uma cadeira e uma velha máquina de escrever.
Alem, é claro, de um convite para que a gente deixe um verso.
Ah, para os cinéfilos, uma informação: é na Shakespeare and Company que começa o filme Antes do Pôr do Sol, com Ethan Hawke e Julie Delpy.(…).
Espie a sequencia AQUI. A livraria aparece depois de um minuto e pouco de filme.
Para quem quiser ler mais sobre este espaço, deixo a sugestão do livro “Shakespeare and Company – Uma livraria na Paris do entre-guerras”, de Sylvia Beach, editado no Brasil pela Casa da Palavra.
Gisele, agora você me convenceu: tenho que voltar a Paris!
Beijo.
Ana, Paris é que nem o Rio de Janeiro. A gente precisa ir todo o ano!!!
Huu, que lindo….! Cuando me jubile voy a poner una librería de ese tipo, chiquita y alborotada de libros viejos. Eso o un bordel.
Sigan subiendo fotos!
Tô com a Anamaria. Vou voltar. Mais um elemento para confirmar a minha matrícula no workshop de fotografia aí em janeiro.
CUANDO VÍ LAS IMÁGENES DE ESTA LIBRERÍA
ME DESMAYÉ TRES VECES SEGUIDAS!
QUÉ LUGAR MARAVILLOSO! ME IMAGINO QUE NO LES DARÁ GANAS DE IRSE. PODRÍAN PEDIR QUE LOS DEJEN DORMIR ENTRE LOS LIBROS. AUNQUE SEA LAVEN LOS PISOS, FRIEGUEN LOS MOSAICOS….ESCÓNDANSE ADENTRO DEL PIANO O ABAJO DE UNA ALFOMBRA.
ABRAZOS,BESOS, CARIÑOS
Grande Gisele.
Parabéns pelo blog. Está ótimo.
Um grande abraço
Claudio Thomas
thomas@diariogaucho.com.br
Eba!!! Que bom ver voce aqui! Está meio difícil fazer o tanto de coisas que a Europa oferece e atualizar o blog ao mesmo tempo. Correria!
Na torcida pelo Araújo!
Forte abraco.
Gisele
comparto el comentario, a mi me fascino esta libreria. Cuando estuve alli pare en el hotel emerald ( rue saint Julien Le Pouvre). Un lugar digno de verse.
Gracias por compartir el viaje mediante fotos
Cristina
Que passeio rico, que bárbaras as surpreendentes possibilidades das ruas de Paris!
Um sonho a ser realizado, algo tão sublime, um ato eternizando o fato.