De cabeça no Bafici

O BAFICI – Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires, que começou ontem na capital portenha, transforma a cidade em um paraíso cinematográfico. Em sua 13ª edição, são 427 películas (325 longas e 102 curtas), das quais 101 são argentinas.

Entre os estrangeiros, o Chile aparece em primeiro lugar com o maior número de filmes – 15 no total, incluindo os últimos de realizadores chilenos conhecidos, como Alberto Fuguet, Pablo Larraín, José Luis Torres Leiva e Patricio Guzmán. Depois vem o México, com 14 títulos (entre eles o documentário sobre o grupo Café Tacvba), seguido do Brasil (10).

Mas há filmes de todos os cantos do planeta. Produções de Eslováquia, Estônia, Mali, Qatar, Jamaica, Romênia, Palestina, Coréia do Sul, Letônia.

Na generosidade de sua programação, o BAFICI divide-se em numerosas seções: Competição Internacional, Competição Argentina (cujo programa é formado, em sua maioria, por estréias mundiais), Competição de Curtas Argentinos e Competição Cinema do Futuro (que abrange novos realizadores com singularidade de olhares e propostas inovadoras).

Na mostra não-competitiva estão, entre outras, a seção Panorama, com filmes novos de diretores consagrados, e Tierra Tiembla, que reúne os trabalhos mais políticos, além das mostras Lugares, Musica, Noturna, Personagens. Ainda fazem parte do festival o BAFICITO, com programação infantil, e as atividades paralelas, como encontros e conversas com realizadores convidados, críticos, shows de bandas vinculadas aos filmes, e seminários.

As resenhas e comentários dos filmes que estou vendo serão postadas no blog CINE LUX.

Para quem está perdido com tanta oferta, há algumas recomendações AQUI e AQUI.

Abaixo, trailer do filme Football is God, sobre o Boca Juniors, feito pelo dinamarques Ole Bendtzen. Pode ser vista gratuitamente, DOMINGO, às 17h, na Passagem Carlos Gardel, perto do shopping Abasto.

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