Sacate a tu ex de encima: Museu das “Relaciones Rotas”

museo de las relaciones rotas

Dois croatas viajam pelo mundo atrás de obras que surgem a partir do fim dos relacionamentos. As melhores acabam no Museu das “Relaciones Rotas” – Museum of Broken Relationships.

Divorce Day Mad Dwarf 20 years - Ljubljana, Slovenia

Divorce Day Mad Dwarf 20 years – Ljubljana, Slovenia

 

Isso é que é civilidade!!

Você termina um relacionamento, e ao invés de chorar no cantinho transforma este fim em arte. Assim é o Museu das “Relaciones Rotas” (Museum of Broken Relationships), um projeto nascido em 2006 pelas maõs de Olinka Vištica e Dražen Grubišić, dois artistas croatas que terminaram sua relação da maneira mais civilizada possível.

Desde então, o museu (que começou virtual e agora tem espaço fixo, em Zagreb) não para de crescer, agregando obras em exibições itinerantes em torno do conceito das relações frustradas e suas ruínas.

Diferente das destrutivas instruções de auto-ajuda para recuperar amores perdidos, o Museu oferece a oportunidade das partes ultrapassarem o colapso emocional provocado pelo fim de uma relação por meio da criação, contribuindo para a coleção do Museu.

Qualquer que seja a motivação para doar uma obra pessoal – exibicionismo, cura terapêutica ou simples curiosidade – as pessoas abraçam a ideia de exibir seus legados amorosos como uma forma de ritual, uma cerimônia solene. Sacar o ex de cima numa boa! Nada de “relaciones rotas” guardadas em casa!

Nossas sociedades nos obrigam a casamentos, funerais e eventos de graduação, mas nos nega qualquer reconhecimento oficial sobre o fim de uma relação, apenas de seu forte efeito emocional.

O Museu já apresentou seus trabalhos na Alemanha, Africa do Sul, Singapura, Estados Unidos e Turquia, entre outros países, formando uma coleção incrível.

Buenos Aires foi uma das paradas na América do Sul. Junto com a coleção permanente espera-se apresentar as contribuições locais. Há muitos trabalhos em Facebook. Espie AQUI.

Quem gostou deste post, provavelmente vai gostar da história de Sophie Calle.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *