Pobre Brasil na Feira do Livro

Muito barulho e pouco livro

A literatura brasileira vive um bom momento na Argentina. Além da reedição de obras clássicas, como Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa, uma leva de autores contemporâneos estão sendo editados. Entre eles, Ronaldo Correia de Brito, João Antonio, Luiz Ruffato e Sérgio Sant’Anna, para citar alguns. Vejo nas livrarias de Buenos Aires obras de escritores jovens que pensei que fossem demorar mais em chegar aqui, como Mãos de Cavalo, de Daniel Galera, e Vésperas, de Adriana Lunardi. E fico muito orgulhosa por poder presentear amigos com muitos dos livros de Caio Fernando Abreu em castelhano.

Exatamente por isso não entendo a timidez da participação do Brasil na Feira do Livro de Buenos Aires. O nosso estande diminui a cada ano e desta vez é praticamente do tamanho do estande do Azerbaijão, para vocês terem uma idéia. Algo em torno de 35 metros quadrados, quando muito.

Se o problema fosse só o tamanho, não era nada. A questão é que mesmo pequeno, quase não tem livros. Para completar, a única programação oficial da embaixada é uma conferencia sobre Jorge Amado, a ser proferida pela filha do escritor, Paloma Amado.

Este é o tema do Cartas de Buenos Aires de hoje, no NOBLAT. Texto completo AQUI. 

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