Amar, segundo o poeta revolucionário

 Hay un señor con una tijerita que pasa por ahí y te recorta la ética, la moral, el coraje y miles de cosas, entre ellas el amor. Es un señor que uno nunca ve y no hace mucho ruido. Hay un intento de envilecimiento de la gente, de uniformarla hasta uniformizarla, si llega el caso, y convertirla en un terreno muy bien abonado para cualquier autoritarismo. La poesía es una insurgencia contra el autoritarismo; rompe el empobrecimiento del ser humano que el poder procura todos los santos días. (Gelman, em entrevista ao Página 12)

Juan Gelman, Rodolfo Mederos e poemas de amor.

Esse encontro de “monstros” aconteceu ontem, em Buenos Aires. Impressionante. O Teatro Cervantes lotado e se escutava a respiração de Gelman entre uma frase e outra, se escutava o fole do bandoneón abrindo e fechando. De arrepiar. De sair gritando.

Deixo voces com um vídeo do concerto (quando apresentado em Barcelona) e também com o poema Lluvia, um dos meus preferidos, arrasador. Acrescento um link para a entrevista que os dois deram ao jornal Página 12, AQUI. O encontro se repete quarta feira que vem.  A direcao do espetáculo é de Cristina Banegas.

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