Brasileiros em Baires (4)

A história da Natália Barrenha é super engraçada.

Apaixonada por cinema, essa brasileira veio a Buenos Aires para fazer uma pesquisa sobre a cineasta argentina Lucrecia Martel para sua dissertação de mestrado.

Um dia foi a uma sessão no Patio Bullrich e sentou ao lado de um portenho. O escurinho rendeu e ela decidiu mudar para o país vizinho e desfrutar da cotação do real, das medialunas e do friozinho argentino. Justo no cinema, Natália!

Com esse auxilio do destino, o trabalho de pesquisa sobre Martel ganhou fôlego. Natália foi à Salta, cidade natal da cineasta, entrevistou a diretora, se internou em cinemas e livrarias de cine, mergulhou no Bafici, conheceu gente da área – tanto da academia quanto da indústria – e defendeu com mérito a dissertação, semana passada, na Unicamp.

Jornalista, Natália faz parte de um grupo de pesquisa auspiciado pela Fundação Carolina de Espanha e colabora com publicações no Brasil e na Argentina. Daqui, mantém um blog especializado sobre cinema, chamado DUAS OU TRES COISAS QUE EU SEI DELE, onde publica todos os textos que são enviados a outras revistas e sites – sempre que possível com o link para o original.

Ao contrário da Mariana, do hotel Querido, Natália diz que não aprendeu a comer comida sem sal e continua almoçando ao meio-dia e jantando às 20h. “Aqui em casa foi o portenho que se apaixonou pela feijoada cheia de tempero e até parece mais um brasileiro em Buenos Aires”, diz.

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