O mundo perturbador de Diane Arbus

Trigêmeas

Ontem, bem por acaso, vi o filme Fur: An Imaginary Portrait of Diane Arbus, que no Brasil foi traduzido por A Pele. Com Nicole Kidman no papel principal, apresenta uma biografia “imaginária” da fotógrafa norte-americana ( que eu amo!!!) Diane Arbus.

A película reacendeu minha curiosidade sobre ela e vim para internet buscar outros documentos, que compartilho agora com vocês.

Para quem não a conhece, Arbus revolucionou a fotografia na década de 1960 ao retratar tipos “raros”, ou o que muitos chamam de freaks, como mutilados, prostitutas, gêmeos siameses, anões e travestis. Ela também foi uma das primeiras profissionais a usar sistematicamente o flash juntamente com a luz do dia, banhando seus modelos com uma luz dura e direta, sem artifícios. O resultado desta combinação é desconcertante. Vocês podem ver algumas das fotos dela AQUI. 

O que eu não sabia era que Arbus vinha de uma família super aristocrática de Nova Iorque e que começou a fotografar com Allan, seu marido. Depois de se separar, aprendeu com Alexey Brodovitch e Richard Avedon e publicou na Esquire, The New York Times Magazine, Harper`s Bazaar e Sunday Times, entre outras revistas.

Seu trabalho foi mostrado pela primeira vez num museu em 1967 (colectiva New Documents Museum of Modern Art). Em julho de 1971 suicidou-se tomando barbitúricos e cortando os pulsos. O catálogo da exposição retrospectiva que o curador John Szarkowski concebeu, em 1972, tornou-se num dos mais influentes livros de fotografia. Desde então, foi reimpresso 12 vezes e vendeu mais de 100 mil cópias.

Deixo vocês com o trailer do filme e com a primeira parte de um documentário sobre ela. Depois é só seguir os links pelo You Tube.

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