Luiz Carlos Borges em Baires

E dá-lhe chamamé!!

O compositor e acordeonista gaúcho Luiz Carlos Borges estará em Buenos Aires dia 26 de fevereiro, para uma única apresentação no CAFF (Club Atlético Fernandez Fierro). Estará acompanhado de Yuri Menezes (guitarra) e terá como convidada a grande Teresa Parodi. Nao sou muito “chamamezera”, mas o conheci pessoalmente aqui na Argentina e fiquei encantada com Luiz Carlos Borges.

Os ingressos custam 40 pesos.

Para os argentinos que não o conhecem, deixo o texto em espanhol:

Empezó su carrera profesional a los nueve años. Hasta los veintisiete participó del grupo Hermanos Borges, animando bailes por el Estado de Rio Grande do Sul. Luego comienza su carrera solista y participa del Movimiento Nativista Gaúcho, destacándose en los festivales regionales, siendo un implacable ganador de los certámenes musicales desarrollados en las décadas del ochenta y del noventa.

Tiene 32 discos editados y ha desarrollado una carrera importante en nuestro país compartiendo conciertos y grabaciones con Mercedes Sosa, Liliana Herrero, Juan Falú, Teresa Parodi, Antonio Tarrago Ros, Rudi y Nini Flores, Raúl Barboza, entre otros.

Abaixo, um vídeo dele gravando com Mercedes Sosa (é lindo esse trecho do documentário, não deixem de ve-lo) e uma música que é um clássico nos dois lados da fronteira (nada a ver a bandeira…)

 

 

4 Comments

  • Fernando Possato disse:

    Oi Gisele

    tô adorando receber estas “cartas” desde Baires.
    Mas gostaria que explicasse a este brasileiro o que é “chamamé”.
    obrigado
    fernando

    • Gisele Teixeira disse:

      Fernando, to super na corrida. Mas tenho para te dizer que o chamamé é um ritmo que ritmo nasceu em Corrientes, na Argentina. A palavra “Chamamé” não é nem guarani e nem espanhola. Por isso, não há uma tradução para a expressão. Para os argentinos, chamamé significa “senhora ama-me”, já no Brasil, a palavra tem o significado de “chama-me para bailar”.

      Na Argentina, o chamamé é cantado e tocado, acompanhado pelos sapucays, que, em guarani, significa “grito da alma”. Entre os ritmos folclóricos argentinos, como zambas, chacareras e milongas, o chamamé é o único a permitir a emissão de sapucays e também o único a utilizar acordeão de botão.

      No Barsil, o ritmo é apreciado nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, interior de São Paulo e no Mato Grosso do Sul.

      Depois vou buscar um vìdeo para te mandar.

  • martha disse:

    me gustó mucho LEONEL GOMES. ME RECUERDA CUANDO VISITÉ
    RÍO GRANDE DO SUL. GRANDE, RÍO GRANDEEEEEEEE!!!!!!

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