Dicas do Rio de Janeiro – Continua lindo !

rio de janeiro foto eduardo baro

Abaixo uma lista dos passeios clássicos do Aquí me Quedo no Rio de Janeiro.

 

 

1. Pedra do Leme

Cada vez que a gente vai ao Rio faz esta caminhada, de uns 20 minutos em subida íngreme, até o alto da Pedra do Leme. A entrada fica numa área militar (Forte Duque de Caxias) e a entrada custa 4 reais. De lá, a vista é de tirar o fôlego. Toda a orla de Copacabana, Pão de Açúcar, Corcovado, Morro da Babilônia e até mesmo parte da Floresta da Tijuca. Para quem gosta, o próprio forte é um atrativo.

2. Morro do Chapéu Mangueira

Nos anos 50, o morro da Chapéu Mangueira, no Leme, ficou famoso como cenário do filme Orfeu Negro, de Marcel Camus, que recebeu a Palma de Ouro em Cannes em 1959. Vale uma visita, especialmente com paradinha no Bar do David.

3. Circuito Art Déco

Estúdio do Niemeyer ficava no último andar…espertinho…

Caminhada do Leme ao final de Copacabana. De uma ponta a outra são quatro quilômetros, ideal para encarar pela manhã. Delícia! No trajeto, aula de arquitetura. O Rio é a cidade brasileira com mais exemplares art déco, muitos deles em Copacabana. Um dos destaques é o edifício Ypiranga (Avenida Atlântica, 3940), construído em 1939, que abriga no último piso o escritório de Oscar Niemeyer. Mas há outros como o Labourdette (n 1880) e o Embaixador (n 3170), este inspirado nos grandes transatlânticos da época. Se a caminhada for no final da tarde, é imperdível uma paradinha na Confeitaria Colombo do Forte de Copacabana.

4. Instituto Moreira Sales

Simplesmente AMO este lugar. É uma bela casa modernista na Gávea, antiga residência da família Moreira Salles, desenhada por Olavo Redig de Campos, com projeto paisagístico de Burle Marx, autor também de um painel de azulejos.

O local por si só já vale a visita, mas também abriga um excelente centro cultural, café, cinema, etc. O acervo é de babar. Especialmente o musical e o fotográfico. No primeiro caso, são mais de 100 mil gravações desde 1902, com musicas de Noel Rosa, Orlando Silva e Pixinguinha, entre outros. Não deixe de conhecer a Rádio Batuta, na internet. A reserva de fotografia guarda mais de 450 mil imagens de Marc Ferrez e Marcel Gautherot, entre outros.

A programação temporária está no site www.ims.com.br.

MAGIC SQUARE Nº 5. DE LUXE Helio Oiticica, projeto de 1978, execução 2000

5. Museu do Açúde

Esse lugar acho meio injustiçado, porque por sua beleza e acervo deveria ser muuuito mais visitado. Um museu a céu aberto, cercado de mata atlântica, na Floresta da Tijuca. Obras de Helio Oiticica, Lygia Pape, Iole de Freitas e Nuno Ramos. Na parte fechada, há uma coleção de desenhos de Brécheret.

6. CCBB e MAM

Pela qualidade das exposições, sempre incluo esses dois lugares nas minhas visitas. Quem está de viagem marcada para o Rio, não pode deixar de passar por eles. Confiram a programação nos sites oficiais do CCBB e MAM.

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7. Dicas Etílicas

Amigos, cerveja, cachaça, samba e risadas. Quer coisa mais carioca?

Três tentações: Bracarense, no Leblon,  Adega do Gomes, e o “conhecido” Bar do Gomes, em Santa Tereza.

8. Feira de São Cristóvão

Há anos queria conhecer esse reduto nordestino no Rio. Desta vez a gente juntou a fome com a vontade de comer e foi pegar um resquício de carnaval com o bloco Fogo e Paixão, que se apresentava por lá. Borbulhas e calcinhas voando enquanto a gente se rasgava cantando músicas do Wando e outras “bregas clássicas”.

9. Selarón e Sacrilégio

Na Lapa, outros dois clássicos. No caminho da casa de um grande amigo, paramos na escadaria Selaron para ver as novidades. Isto é, se tinha algum azulejo novo. Sempre tem. A escadaria fica na rua Teotônio Regadas (atrás da sala Cecília Meireles) e liga a Lapa à Santa Tereza. Seus degraus são cobertos de azulejos coloridos numa obra de arte ao ar livre feita por Jorge Selarón, um chileno radicado no Rio e que desde 1994 coloca mais cor na região, com azulejos de diferentes países. Vale a pena.

Foto clássica

Já  o bate coxa foi no Sacrilégio que, vim a descobrir, funciona numa uma antiga casa onde um dia tocaram Carmem Miranda, Donga, Pixinguinha e Villa Lobos. Aberto em 2001, o lugar manteve traços arquitetônicos originais e que continua a receber os chorões e os sambistas da cidade.

Lugar com boa musica e para dançar.  Detalhe bacana: começa cedo. No dia que a gente foi a banda deu os primeiros acordes às 21h em ponto e só parou la pela meia noite, após dois rápidos intervalos.

Mas uma das melhores surpresas da viagem foi conhecer a Monica Ramalho, jornalista e produtora cultural. A gente “se lia” há muito tempo. Ela o meu blog e eu os dela, o Caixinha de Música e Laranja é a Cor do Vestido dela. Coisas misteriosas da rede que chegam ao nosso mundo real.

Algumas caipiras depois e a gente era só dente…

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