O fio da meada , o avesso e o círculo do bastidor
Sempre que faco uma lista das coisas mais lindas que já vi – ou fiz – na vida, me vem à mente os bordados do grupo Matizes Dumont e as tardes que passei bordando com estas mulheres, entre linhas e cores. Recém tinha me separado, e usar os domingos para bordar e pensar na vida foi muito sanador.
O grupo foi criado inicialmente por seis artistas de uma mesma família de Pirapora, Minas Gerais: a mãe Antônia Zulma Diniz Dumont e cinco filhos: Ângela, Marilu, Martha, Sávia e Demóstenes. Depois, o círculo em sua vitalidade ampliou-se com a participação da terceira geração (Luana, Tainah, Maria Helena, Paula e Luíza).
Elas bordam a vida, o país e, principalmente, histórias.
Começaram a ilustrar livros em 1988 e, de lá para cá, já somaram mais de 20 obras, que incluem autores como Jorge Amado, Ziraldo, Manoel de Barros, Thiago de Mello, Rubem Alves, Carlos Brandão, Tetê Catalão,
A última delas: bordados a partir dos estudos de Candido Portinari para os painéis Guerra e Paz. Estarão em exposição no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República a partir de 28 de junho.
Im-per-dí-vel!
Opa! Estarei em Brasília entre 27 e 30 de junho. Não vou perder! Obrigada pela dica, Gi!!!
OH! QUÉ HERMOSOS BORDADOS! ASÍ QUE VOS TAMBIÉN PARTICIPASTE DE ESE GRUPO DE BORDADORAS? LINDÍSIMO.