Tierra de los Padres, filme sobre o Cemitério da Recoleta

Tem mais de um ano que espero a chegada deste filme aos cinemas. Pode ser visto a partir do dia 5 de julho, na sala Leopoldo Lugones.

Depois de sua estréia mundial com sucesso, em Toronto, no ano passado, a película sofreu um certo rechaço em vários festivais e não participou, por exemplo, do Bafici.

O filme conta o enfrentamento de duas versões da história argentina: a dos vencedores e a dos vencidos. Com a particularidade de que o faz por meio de um espaço concreto e simbólico ao mesmo tempo: o Cemitério da Recoleta, no qual repousam juntos os que no passado lutaram em lados opostos.

Esse recorrente enfrentamento (ainda hoje presente) é posto em cena através de citações lidas junto às tumbas, dando lugar a uma espécie de “diálogo de mortos” que vai debulhando a história.

Há uma crítica interessante AQUI e várias fotos sobre o filme AQUI, em Cinema Nacional.

Tierra de los Padres (Fatherland) Oficial Trailer from Trivial Media on Vimeo.

5 Comments

  • martha disse:

    Muy bueno el video.Y lo que representa.!

  • Jair Cordeiro disse:

    eu tambem estou esperando esse filme desde que vi o trailer antes do festival de Toronto… será que tem alguma chance de ainda estar em cartaz em agosto??

  • Néviton disse:

    Com certeza não é só um cemitério. As esculturas maravilhosas e a história ali contida o transformaram em um museu. O próprio cartaz do filme mostra o mausoléu que talvez traga a história mais curiosa e fantástica do cemitério, com catalepsia, traição, tragédia. “Un viaje en el tiempo: fantasmas de la Recoleta”, de Mario Markic, do programa En El Camino, há um pouco disso tudo. As vezes as histórias são um pouco fantasiadas, mas vale a pena assistir.

  • Eu vi o filme na I Semana de Documentários Argentinos, mas achei muito ruim… A idéia é ótima e, teoricamente, está tudo muito bem. Mas o filme é chato demais… Esse mecanismo de colocar pessoas lendo perto das tumbas é uma boa sacaba, mas não funciona cinematograficamente. Tem uma hora que tudo fica repetitivo, se esgota. E a sensação, para mim, se tornou a de estar numa lugar qualquer com pessoas lendo um livro em voz alta, e nada mais que isso. Poderia ser um blog, com os trechos, e faria o mesmo sentido. Não tem fôlego pra ser um filme daquele tamanho. Uma pena.

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