Montevidéu: 10 dicas do Aquí me Quedo

uruguai montevideu foto gisele teixeira

O  Aquí me Quedo adora Montevidéu. Venha descobrir as nossas dicas da terrinha aqui do lado. 

 

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Início de vida juntos, em 2009, na nossa primeira viagem

1. O mar e a rambla

Os uruguaios não chamam o Rio da Prata de rio, e sim de mar. E eles têm toda a razão. Parece mar.

Então, para receber a benção da cidade, a sugestão é começar a visita com um passeio pela rambla, para poder admirar esse montão de água a partir de diferentes ângulos.

São 30 km para caminhar, correr, andar em bici, patinar, pescar. Ou meditar, respirar, mirar. E, principalmente, tomar mate!

2. Teatro Solis

Por este teatro, inaugurado em 1856, já passaram Isadora Duncan, Nijinski e Sarah Bernhardt, entre outros.

Foi remodelado há alguns anos e está com uma programação tinindo, tendo em vista que 2013 é o ano de Montevideo como Capital Iberoamericana de Cultura.

Além da visita guiada, que vale a pena, não deixem de conhecer  a sala Zavala Muniz, o centro de documentação, fotogaleria e restaurante Rara Avis.

3. Café Brasileiro

A meia quadra da Plaza Constituición, esse lugar é super conhecido em Montevidéu por muitas razoes, especialmente por sua antiguidade: foi inaugurado em 1877. Para mim, o motivo de visita foi a presença de Eduardo Galeano que, dizem, trabalhava por lá todos os dias entre 12h e 16h, até falecer. Me contentaria em ver-lo de longe, escrevendo. Nunca dei esta sorte. Uma pena. 

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Perfeito para uma parada. Café e anotações de viagem.

 

4.  Palácio Salvo

Localizado na Praça Independência, o Palácio Salvo é irmão gêmeo do Palácio Barolo, em Buenos Aires. Foi construído pelo mesmo arquiteto, Mario Palanti, que o fez um pouquinho mais alto que o argentino, com 120 metros. Leva o nome do empresário que o mandou construir, neste caso os irmãos Salvo, que depois de conhecerem o Barolo quiseram um igual!

Foi inaugurado em 1928.

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Palácio Salvo

5. Candombe

No final do século XVIII, 35% da população de Montevidéu era de descendência africana. Com eles nasceu o candombe, dança e ritmo que hoje é expressão dos uruguaios e foi declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade em 2009.

Para saber mais sobre esta história, deixo o link para o site Candombe.

Se estão na cidade, busquem escutar o ritmo dos tambores nas famosas llamadas, com batida bem diferente da brasileira.  Se puderem ver um show do Ruben Rada, melhor ainda. Eu conheci o Candombe com esta musica abaixo, na versão de Nei Lisboa.

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 6. Mercado do Porto

Um programa super clássico de Montevidéu é almoçar no Mercado do Porto tomando Medio Medio, um drinque metade vinho branco, metade espumante.

Os 14 restaurantes oferecem parrilla, sendo que o preferido do Edu é El Palanque. O Mercado em si já é um atração, todo em ferro, similar a uma estação de trem, e trazido de Liverpool há mais de 140 anos. Sábado de manhã é o turno de maior efervescência.

 

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Dica para começar o sábado

 

 7. Museu do Carnaval

Bem no ladinho do Mercado está uma das melhores surpresas da cidade, o Museu do Carnaval, inaugurando em 2006 e que conta toda a história dessa festa no Uruguai, que é fortíssima. Tem uma mostra permanente e várias temporárias. Eu amei.

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8. Bar Fun Fun

Fundado em 1895, é outro clássico de Montevidéu! Para se ter uma idéia, Carlos Gardel cantou por lá à capela em 1933. É famoso também por um drinque chamado uvita, que mescla vinho garnacha com vinho do porto, mas eu pulo esta parte porque acho muito doce. O lugar é pequeno, então melhor reservar mesa ou chegar antes das 22h. A função começa com tango e termina com candombe. É cheio de turistas, mas gostei.

Do outro lado da rua tem um bar chamado La Ronda, mais roqueiro.

 

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Tem que chegar cedo!

  

Não precisa legenda! Gênio.

Não precisa legenda! Gênio.

9. Museu Torres Garcia

Joaquín Torres-García (Montevidéu, 1874-1949) é um dos artistas mais conceituados do Uruguai. Sua corrente estética é chamada de Universalismo Construtivo.

Torres-García nasceu e morreu no Uruguai, porém passou a maior parte da vida fora do país. Aos 17 anos emigrou junto com a família para a Catalunha e só voltou para sua terra em 1934, alguns meses antes de fazer 60 anos.

Trabalhou com Gaudi, foi amigo de Piet Mondrian e Picasso. Sua longa estada no exterior pode ser dividida, para facilitar a compreensão, em cinco períodos cronológicos: Catalunha (1891-1920), Nova York (1920-1922), Itália e sul da França (1922-1926), Paris (1926-1932) e Madri (1932-1934).

Na volta ao Uruguai, funda uma escola com identidade própria, a Escuela del Sur, e dá mais de 500 palestras. Tudo explicadinho no museu.

 10. Toda a Ciudad Vieja

Caminhar pelo centro velho, desde a antiga Puerta de la Ciudadela, na praça Independência, onde começa a rua Sarandi, fechada para carros.  Caminhar a partir daí em direção à Praça de la Matriz, onde está La Pasiva, a casa de panchos mais famosa da cidade e muitos dos lugares históricos.

Destaque e paradinha nos seguintes lugares:

  • Livraria Puro Verso (destaque o lindo vitrô no fundo da sala)
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Vai para os imperdíveis!

 

Pasaje Bacacay com lojas e cafés

 La Pasionaria – galeria de arte, restaurante e livraria

 Café El Estrecho 

 Feira de antiguidades da Praça da Matriz no sábado e domingo

 Museu Figari e Gurvich 

 Sala Zitarrosa – para escutar boa música

 

 

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