Tragédia: Mordzinski perde TODO seu arquivo fotográfico

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Exposição em Buenos Aires

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Edu entre escritores

Edu entre escritore

O mundo da literatura e da fotografia estão em choque com a notícia divulgada esta semana.

Daniel Mordzinski, conhecido como o fotógrafo dos escritores, teria perdido esta semana TODO o seu arquivo fotográfico, guardado em uma sala no prédio do Le Monde, em Paris.

Milhares de negativos e slides tomados em 27 anos de trabalho (entre 1979 e2006) desapareceram do local após uma mudança feita no jornal. O armário onde as fotos estavam guardadas apareceu em outra sala, mas sem nada dentro.

[headline]Estima-se que 50 mil imagens tenham ido parar no lixo.[/headline] Apenas algumas centenas de fotos, digitalizadas para exposições, estão salvas.

 

Em seu site, Mordzinski explica que durante 10 anos utilizou, em virtude de uma parceria entre El País e Le Monde, um escritório no sétimo piso da redação do jornal parisino. E que Miguel Mora, correspondente do El País na França, encontrou esta sala vazia no dia 7 de março.

Jorge Amado

Jorge Amado – foto da página do fotógrafo na internet

 

O Le Monde diz que o jornal necessitou a sala de urgência e que a ordem de desalojo teria sido dada pelo departamento jurídico depois de comprovar que não havia um contrato assinado para sua utilização.

Mordzinski fez sua primeira fotografia em 1978. Justamente de Jorge Luis Borges. E depois somou Julio Cortázar,Juan JoséSaer, Ernesto Sabato, Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa, Cesar Aira, Ricardo Piglia, Enrique Vila-Matas.

Leiam mais sobre o trabalho dele AQUI. 

 

 Más allá de la injusticia y del absurdo, me encuentro con la gran paradoja de que Le Monde brinda sus mejores titulares –y estoy seguro de que con los más sinceros sentimientos– para defender la libertad de expresión en Asia, el respeto por las tradiciones cuando hay una guerra o una catástrofe en exóticos lugares como Afganistán, Bosnia o Mali, pero miles de fotografías, centenares de dossiers con la leyenda « Cortázar », « Israel » « Escritores latinoamericanos », « Semana Negra de Gijón », « Carrefour de littératures », « Saint Malo », « Mercedes Sosa », « Astor Piazzola » etc, no les dicen nada y tiran todo a la basura sin consultar nada a nadie.

 

A briga recém começa. De chorar. Perdemos todos.

E eu que andava triste porque tinha perdido minhas fotos de Paris por um problema no HD externo…

 

 

 

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