Rent a Local Friend no Terra: aprendam a “alugar” a gente!

Hoje saiu uma matéria super bacana sobre o Rent a Local Friend no Terra. O texto completo está AQUI, mas reproduzo também abaixo, porque tá super explicadinho como funciona tudo.

Aqui na Argentina são SEIS friends que recebem os amigos. Eu fui a primeira representante, há quatro anos, e agora estou somente na parte administrativa. Pelo menos até dezembro, quando termino o meu curso na Universidade de Tango.

Aluguel de um amigo local enriquece a experiência do turista

Serviço, que está presente em 25 países, tem preços variados: em Nova York, o aluguel de um amigo por um dia custa US$ 160 Foto: Andrey Bayda, Shutterstock
Serviço, que está presente em 25 países, tem preços variados: em Nova York, o aluguel de um amigo por um dia custa US$ 160
Foto: Andrey Bayda, Shutterstock

Conhecer uma cidade com um amigo que more nela permite que o turista se sinta em casa e torna a experiência mais rica. Além disso, evita problemas com idioma, câmbio e gastos com tours. Mas como nem todos têm amigos espalhados pelo mundo, uma alternativa é, literalmente, alugar um. O serviço se chama Rent a Local Friend (na tradução, Alugue um Amigo Local) e está presente em mais de 40 cidades de 25 países, especialmente na Europa. Ao todo, são mais 120 pessoas disponíveis para “locação”.

A brasileira Gisele Teixeira é uma das primeiras local friends da Argentina. A jornalista, que vive em Buenos Aires há cinco anos, explica que o projeto foi idealizado para quem ama viajar, mas não quer fazer somente o circuito turístico e os roteiros batidos, e sim “experimentar” a cultura local de uma maneira mais genuína. “A intenção não é somente facilitar a viagem de alguém, o que é importantíssimo, mas também aproximar pessoas de interesses comuns, ligadas pelo mesmo perfil. Sabe a expressão ‘estou te alugando’? É isso. Nosso trabalho é só colocá-la em prática de forma divertida e organizada”, conta.

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Com amigos da terra do Papa Pancho!

Além de ser uma forma de dividir melhor o tempo, o visitante tem informações sobre o cotidiano que geralmente não estão nos guias.

Porém, ela ressalta que um local friend não tem formação em turismo e nem sempre sabe a história de todos os pontos turísticos da cidade – embora tenha de conhecer o básico.

“Como o nome diz, é um amigo. E mostra ao turista o local onde vive da mesma forma que faria se recebesse alguém que conhece de longa data. Seus lugares preferidos, os cantinhos secretos que só os locais sabem, o bar da esquina”, diz.

Segundo ela, o roteiro mais pedido na capital portenha é o bairro San Telmo. “As pessoas vêm uma primeira vez a Buenos Aires e visitam o bairro num domingo, dia de feira, e depois voltam para conhecê-lo com mais calma e de forma mais íntima, os cantinhos, as vielas”, afirma. Há passeios para todos os gostos. “Acho que meu pedido mais incomum foi de um casal, que estava num cruzeiro, e quis fazer um ‘banho de loja’ nas quatro horas que passaram pela cidade”, relembra. Algumas amizades ficam. “A primeira pessoa que me alugou, uma violinista gaúcha, se tornou minha amiga e agora se hospeda na minha casa quando vem à Argentina”, conta.

Para quem está de viagem marcada para a Argentina, deixa algumas dicas. A primeira delas é “flanar” – a cidade é plana, propícia a longas caminhadas e a andar de bicicleta. De acordo com a local friend, os passeios de bici estão entre os que os clientes mais gostam. “Pelas ruas, a gente encontra a energia da cidade, sua ‘vibe’. Sugiro também entrar em uma livraria (Buenos Aires tem mais de 365) ou em um café e ver o mundo passar lá fora. Os cafés são um patrimônio da cidade. No final, se der tempo, dançar”, recomenda.

 

O preço de uma amizade

O valor do serviço varia conforme o custo de vida da cidade, assim como o número de aluguéis por mês – em alguns lugares chega a 200 saídas. Em São Paulo, por exemplo, o dia inteiro custa R$ 260, enquanto em Paris o valor é de 120 euros, e em Buenos Aires, US$ 120. Já em em Nova York, a amizade de um dia sai por US$ 160, e na Índia, por US$ 140.

O Rent a Local Friend funciona de forma bem simples: o turista entra no site, seleciona a cidade desejada e vê os amigos cadastrados no destino escolhido. Escolhe-se o guia por interesses e idioma em comum. Depois disso, agenda-se o passeio e o amigo alugado confirma se estará disponível ou não. Acertada a reserva, o visitante paga uma taxa equivalente a meio dia de passeio (quatro horas) ou um dia inteiro de passeio (oito horas). “A partir daí a gente vai trocando e-mails e construindo o roteiro juntos, de acordo com o perfil do turista”, completa Gisele.

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