Yo Sandro, un mundo de sensaciones, no Centro Cultural Borges

Fotografias, prêmios, roupas, vídeos caseiros, gravações de shows históricos e outros tesouros que recorrem a vida do ídolo desde seu nascimento até o auge da carreira.

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No auge da carreira!

Enfim a exposição que as “nenas” esperavam: Yo, Sandro.

A mostra ocupa dois pavilhões do Centro Cultural Borges e foi montada pelo curador Alejandro Salade, junto com Mabel Armentía, uma das fãs históricas, e com Olga Garaventa, a viúva do cantor.

Para quem não o conhece, Sandro, também conhecido como El Gitano, foi uma figura e tanto.

Foi considerado uma espécie de Elvis Presley argentino, por seus sugestivos movimentos pélvicos e baladas românticas e pela fascinação que causava no público femininos. “Brasileiramente” falando, era uma mescla de Sidney Magal com Roberto Carlos e Wando. Um furor!

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Relíquias da exposição

Durante sua carreira gravou 52 discos, vendeu 8 milhões de cópias e participou em 16 filmes.

Também entrou para a história por ter sido o primeiro latino americano a se apresentar no Madison Square Garden e protagonizado a primeira transmissão de show via satélite do mundo.

E mais: escreveu a música “Tengo”, considerada a n° 15 entre as melhores canções da história do rock argentino pela MTV e pela Rolling Stone. Outro recorde: 40 noites seguidas de shows no Teatro Gran Rex, com mais de 120 mil espectadores.

Não é pouca coisa.

Morreu em 5 de janeiro de 2010, 45 dias depois de fazer um transplante duplo de coração e pulmões. Uma última façanha!

Considerado brega durante muitos anos, nos últimos tempos virou cult e recebeu homenagem massiva dos roqueiros, que gravaram um disco em seu tributo.

Participaram da obra, entre outros, Los Fabulosos Cadillacs, Bersuit Vergarabat, Leon Gieco, Aterciopelados e Molotov. O disco está todo no YOU TUBE. 

O trajeto da exposição começa com o jingle “Sedería Bruno” que, segundo conta a lenda, é a primeira gravação do jovem então chamado Roberto Sanchez, no ano de 1962. E segue com a mostra de peças que são relíquias para as fãs, como a roupa vermelha que usava para se despedir do público no Gran Rex, cantando Penumbras, os violões, o anel com o signo de Leão que o artista usou durante toda a vida, além de cartas de fãs e manuscritos.

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Sandro Vive!

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