O cantor Índio Solari, 64 anos é um fenômeno na Argentina.
Ele não dá entrevistas, mantêm resguardo total de sua vida pessoal e não faz shows em Buenos Aires. Aliás, ele realiza pouquíssimas apresentações por ano – às vezes somente uma. O último foi em 2011.
E mesmo assim, ou talvez por isso, cada concerto seja um acontecimento. O “ricoterismo”, como o peronismo, é um fenômeno inexplicável para quem vê de fora.
Exemplo: neste exato momento já há filas perto do autódromo Autódromo José Angel Penna de San Martín, a 43 quilometros de Mendoza, onde Solari se apresenta somente dia 14 deste mês!!
Dizem que vai ser o maior concerto de sua carreira, com 100 MIL PESSOAS!
Tem gente chegando de todos os lados e de todos os jeitos, em micros, em autos, em vans. Há nove campings e toda a capacidade hoteleira está esgotada. Mega operativo logístico. Uma espécie de Woodstock argentina.
O show ia ser em Tandil mas mudou para Mendoza de última hora. Mas os fãs não estão nem aí. Tem gente que vai a todos, não importa onde seja (espiem o vídeo abaixo).
Para quem não o conhece, a história de Solari está unida a dos Redonditos de Ricota, banda que talvez tenha sido uma das mais importantes do rock argentino e da qual foi vocalista e compositor. O grupo terminou em 2002 e em 2004 ele lançou seu primeiro disco solo, com um grupo chamado “Los Fundamentalistas del Aire Acondicionado”. Depois vieram outros discos.
Então, a curtir o Índio e se programar para ir ao próximo show. Este eu vou perder. Buááá.
Grande el Indio Solari! Una de nuestras orquestas de tango favoritas toma su nombre de una composición de los Redonditos de Ricota: CIUDAD BAIGON (Baigón es un mata cucarachas)
http://youtu.be/wneDT64SBxQ
En su último show volvió a superar su record con 170mil personas!!