Turismo: a importância de ter um seguro viagem

Este mês, quando estivemos no Ushuaia, fizemos um passeio com uma moça que estava de muletas porque tinha quebrado a perna esquiando. E voltei com uma ideia de fazer um post sobre a importância de se fazer um seguro viagem. Para muito gente é um dinheiro jogado fora. Para quem usa, uma salvação. Foi o meu caso. A história segue abaixo:

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Edu me acompanhando no meu périplo hospitalar

1. Em março de 2009 fomos para Berlim, o Edu e eu. Antes de viajar me apareceu uma bolinha entre as sobrancelhas, parecia uma espinha interna. Me doía bastante, mas não dei muita importância e embarquei.

2. Na viagem, não sei se foi a pressão, a danada cresceu e quando cheguei lá tinha praticamente um alien entre os olhos! Por sorte, tinha um seguro, que em meia hora me colocou no consultório mais perto de onde eu estava. Foi o primeiro contato que tive com o serviço.

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Hospital de Clínicas Charité

3. O problema é que o médico achou estranho aquela “bola” e me mandou para uma clínica. Na clínica decidiram me internar!! Eu dei uma esperneada e eles me explicaram que o que eu tinha era uma bactéria, que pela região, podia “migrar” para a cabeça e causar uma meningite. Simples assim!  E depois de uma reunião de cúpula resolveram me derivar para o Charité – Universitätsmedizin Berlin, o Hospital de Clínicas de Berlim. 

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Essa foto é horrível, mas é só para alertar que essas coisas acontecem

4. Foram cindo dias no hospital. Primeiro, descobriram a bactéria: um Staphylococcus aureus, uma das bactérias mais comuns na América Latina.

5. O problema é que essa bactéria, para alemães, foi considerada “de tipo exótica, tropical” e eles não queria me liberar. Ao contrário, me isolaram! E para entrar no meu quarto era preciso pedir autorização para a equipe de enfermagem.

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Entrada, só com autorização!

6. Cá entre nós, meu pai me diagnosticou na hora, por telefone: Minha filha, mas isso é um furúnculo, sai desse hospital e vai passear! E foi o que eu fiz no final! 

 

7. Quarto e comidinhas!

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Lar doce lar

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Purê de salsichas para doentes…bem coisa de alemão!

8.. Aproveitei para passear pelo hospital e fazer um ensaio fotográfico (vejam abaixo). Dividi o quarto com uma menina que tinha retirado as amígdalas e não podia falar, mas mesmo assim passeamos juntas pelo jardim e rimos muito. 

9. No final, deu tudo certo, e o seguro pagou tudo. Vejam bem o que poderia ter custado, em dólares, essa brincadeira! 

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10. Ficaram as fotos!!!!

 

3 Comments

  • clarissa disse:

    que momento!!!!! adorei o diagnóstico à distancia de furúnculo! parece mesmo! os gringos não estão acostumados com esse tipo de pereba heheh

  • Maria Emília disse:

    Gisele, qual é a empresa do seguro? Estou procurando exatamente um seguro de confiança, pq o do meu cartão de crédito, que sempre fazia, foi denunciado por várias pessoas como péssimo… Viajo agora dia 21 pra França. Acho que esse seu deve cobrir tb, né?

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