Apaixonados pelo Carnaval do Recife, preparem-se para se emocionar.
O Paço do Frevo, novo museu da capital pernambucana, é lindo de morrer e dedicado inteirinho ao ritmo. Foi inaugurado mês passado e tem a curadoria da artista Bia Lessa, o que por si só já é um selo de qualidade.
O espaço celebra os personagens, os músicos, passistas, as costureiras e as agremiações, mostrando a história e a tradição do frevo.
Saí com os olhos cheios d’água. Quem dera o tango tivesse algo parecido, nem que fosse de raspão!
Eu tô chamando de museu, mas na verdade o lugar é um centro de referência, com aulas, projetos e atividades de documentação de uma das principais tradições culturais brasileiras, reconhecida como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Um lugar para estudar, criar, experimentar.
São três andares em um prédio construído em 1908 e que abrigou a emprega inglesa Western Telegraph Company Limited. O local estava desativado desde 1973.
Térreo – a história do Frevo
No térreo, a história do frevo é contada já na entrada, em diversos de vídeos (reserve bastante tempo para vê-los). E depois numa linha do tempo que vai de 1900 até os dias de hoje. Cada ano tem a sua história, com documentos e informações relativos ao universo do frevo. Nessa sala tem um grande quadro negro para que os visitantes também possam escrever sua história “não oficial”. No corredor há uma exposição de fotos históricas de Pierre Verger sobre o carnaval na cidade.
Primeiro e segundo andares
Ficam as salas de música e dança, além de uma rádio, estúdio de gravação, oficinas e administração. E ainda um espaço para exibições temporárias. No momento, com curadoria de Carmem Lélis e Hugo Menezes, há uma mostra sobre a relação física e simbólica do bairro de São José com o frevo. Há depoimentos e imagens de quem viveu a época da efervescência carnavalesca. Um espaço recria as vielas do bairro, sua feira livre e comércio ambulante.
Terceiro andar
O último andar é o mais lindo. As paredes são tapadas de fotografias e o piso traz os estandartes das principais agremiações de frevo, invertendo o local original, onde eles estão acima da cabeça das pessoas. Bia Lessa explica que é como se a pessoa visse a peça pela primeira vez, e é uma forma de reverência também, além de colocar a razão [cabeça] mais próxima do coração.
A sala tem enormes janelões para a Praça do Arsenal, com lindas frases de Fernando Pessoa, entre outros. O piso foi levantado para ficar na altura da janela. No meio, um espaço para “experimentar” o frevo.
Deixo vocês com um vídeo com os principais passos de frevo, mostrados para a gente pelo Júnior Viégas, um super bailarino, que botou todo mundo para frevar!
Serviço
Paço do Frevo (Praça do Arsenal, 91, Bairro do Recife)
Quando: Terças, quartas e sextas, das 9h às 18h,
quintas, das 9h às 21h, e sábados
e domingos, das 12h às 19h
Ingresso: R$ 6 e R$ 3 (meia).
Entrada gratuita nas terças
Informações: 081 3355-9500
Otango mudou muito!
Oi, Gisele. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Natalie – Boia
Ebaaaa!!!!!