1.000 Km de Nordeste: Aracaju

Crédito: Funcaju
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Foto Jorge Henrique/Acervo Funcaju

Depois de Salvador (que vou contar mais tarde), nossa primeira parada foi em Aracaju – talvez a cidade menos conhecida do Nordeste. Isso sempre me intrigou. Não mais…

Devido à proximidade com a foz dos rios Sergipe e Vaza-Barris, Aracaju tem águas de tonalidade mais turva, ao contrário do mar verdinho que pode ser visto em outras capitais nordestinas. Ou seja, as praias não são o forte desta cidade! Realmente, para quem tá buscando mar, melhor ir a outro lado, com o perdão de toda a galera de Aracaju.  

Por outro lado, a cidade é super limpa e organizada.

Entre as praias da cidade, Atalaia é a que tem a orla mais urbanizada, com quadras, ciclovia, restaurantes e barracas bem-estruturadas. Foi onde a gente ficou. A dica é curtir seu sossegado e bem-cuidado calçadão. Fizemos altas caminhadas.  

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O rei das águas!!

Aproveitamos para fazer alguns passeios pendentes, como conhecer os Cânions do São Francisco e o maravilhoso Museu da Gente Sergipana, temas que vão ganhar posts especiais, além de curtir família e amigos, que estavam lá.

Outros passeios a partir de Aracaju são as cidades históricas de Laranjeiras e São Cristóvão(que se tornou Patrimônio Mundial em 2010) e a praia Mangue Seco, que ficou famosa pela novela Tieta.

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Mangue Seco. Divulgação

Infelizmente a gente não fez um roteiro que parece ser lindo: a Rota do Cangaço. Fica para uma próxima vez.

ONDE FICAR: Aracaju me pareceu ter uma rede hoteleira muito cara perto do que oferece. No resto do Nordeste ficamos em lugares muito mais bacanas e mais baratos.

Na nossa primeira passagem pela cidade alugamos um apartamento, e na segundo optamos por uma pousada (que não vou indicar porque não merece).

A Sílvia, do Matraqueando, indica o Íbis (no Centro) e o Celi Hotel (na Praia de Atalaia).

Na mesma praia, o Viaje na Vigem indica, o San Manuel, de bom custo x benefício, o Radisson, além do Mercure e Real Classic.

 

ONDE COMER: O forte da culinária sergipana é o caranguejo. Tanto é que em Atalaia eles fizeram a Passarela do Carangueijo, com um restaurante atrás do outro. Passei batido! Fiquei na tapioca.

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Uma das mehores moquecas da viagem! Conta: R$ 220 para sete, com sucos.

Em um dos dias, segui as dicas do Viaje na Viagem e fui almoçar com toda a galera no restaurante Caçarola, que fica no terraço do Mercado Público Antônio Franco e oferece uma bela vista do Rio Sergipe. Decisão super acertada. Foi uma das nossas melhores refeições.

Durante a semana tem bufet self-service e sábado e domingo funciona a la carte. Sobremesas com nomes divertidos como Negão Gostoso! Tem que provar! Outra dica excelente é o Maria Flor, em Atalaia.

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Toda a família no Caçarola!

 

O QUE FAZER: Um dos passeios “obrigatórios” é visitar o Centro Histórico de Aracaju, com parada nos mercados públicos (são três). O Mercado Municipal Antônio Franco vende peças de artesanato mais populares, como bordados, redes, rendas e objetos de palha.

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Pergunta que é capaz de ter!

A Passarela das Flores faz a ligação com o Mercado Thales Ferraz, que vende artesanato semelhante, farinha de tapioca, queijos, rapaduras e vários tipos de castanha de caju (R$ 10 o quilo!)- a banquinha de cordel, logo após a passarela, também vale a visita. O Mercado Governador Albano Franco oferece boa oferta de frutas regionais.

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Miles de botecos para comer tapioca

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Edu e seu hobby: descobrir “barbeiros”

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Pacote completo: cabelo e barba modelada

 

Em Atalaia, outro bom passeio é o Oceanário de Aracaju, onde dá para conhecer espécies da fauna do rio São Francisco e da costa sergipana.

É o primeiro oceanário do Nordeste e o quinto do Brasil, administrado pela Fundação Pró-Tamar, e reúne cerca de 70 espécies diferentes, todas nativas de Sergipe expostas em 18 aquários (cinco de água doce e 13 de água salgada). 

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Foto Divulgação Tamar Sergipe

Logo na entrada, fica o maior deles, o grande aquário oceânico, com 150 mil litros, abrigando cerca de 30 espécies, incluindo arraias, tubarões, moréias, xaréus, caranhas, vermelhos e meros. Existem ainda quatro tanques: um onde os visitantes podem tocar em várias espécies de invertebrados, crustáceos, moluscos e peixes, sempre com a  orientação de um monitor; dois tanques com espécies de tartarugas marinhas; e um tanque com tubarões, onde o visitante poderá observar de perto o comportamento da espécie. 

Todos os dias, às 16h, dá para acompanhar a alimentação dos bichanos.

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A alimentação das tartarugas é diferente, de manhã

 

Outro lugar para vistar é Centro de Arte e Cultura J. Inácio. Foi lá que vi um trabalho muito interessante, da artista plástica Clauda Nén, inspirado na literatura de cordel. 

 

Pra terminar, indico arrastar o pé no restaurante casa de forró Cariri, que é meio para turista mas é super divertido. Não é bem pé de serra, mas vale a pena.

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E não é que o Argentino caiu no forró?

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