Museu Malvinas: para aprender e se emocionar

museu malvinas
museu malvinas vista externa

Todas as fotos são de Divulgação do Museu Malvinas

Se você ainda não conhece o Museu Malvinas e Ilhas do Atlântico Sul, abril chega com dois motivos extras para uma visita. O primeiro é no dia 2, quando a Argentina celebra o Día del Veterano y de los Caídos en la Guerra de Malvinas. Há uma série de atividades programadas para a data, inclusive um show de Leon Gieco. A outra razão são as visitas guiadas com intervenção artística, todos os domingos – mais um trabalho super bacana conduzido pela coreógrafa Andrea Castelli.

O Museu Malvinas é impressionante, super moderno, e funciona no Espacio para la Memoria y Derechos Humanos (Ex ESMA).

São três andares super modernos, divididos em salas temáticas e com muitos recursos didáticos: linhas do tempo, mapas, exposição de fauna e flora, objetos de ex-combatentes e documentos históricos como cartas e fotos.

museu malvinas intervencao

Coreografia de Andrea Castelli

 

museu malvinas -vista interna

Reserve um tempo para visitá-lo com calma. Há muitos detalhes!

museu malvinas

Estrutura moderna e muita imagem da época

museu malvinas

Para aprender. Toda a história está aqui!

 Museu Malvinas

Térreo

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Flora e fauna das ilhas

Este setor recria a história e o ambiente das ilhas, com uma projeção de 360°, chamada Sentir Malvinas.

Com imagens que vão desde a flora, fauna, geografia, até os fatos históricos mais importantes.

Em paralelo, uma linha do tempo com a história da ocupação das Ilhas.

No térreo há também um espaço para mostras temporárias, um auditório e uma área infantil, onde as crianças podem brincar enquanto acompanham as aventuras do personagem Zamba pelas Malvinas.

Museu Malvinas

Todas as fotos são uma gentileza do Museu Malvinas

 

Primeiro andar

museu malvinas

Altamente recomendável para adolescentes

Neste andar vocês vão encontrar dados sobre a geografia das Malvinas, seus recursos naturais e a historia das Ilhas.

Há também um espaço para lembrar Raymundo Gleyzer, o primeiro cineasta argentino que viajou e filmou as Ilhas e seu entorno natural. O artista está entre os desaparecidos na última ditadura militar.

Um terceiro ambiente conta sobre os primeiros barcos que chegaram às Malvinas e um documentário apresenta a resistência em Buenos Aires e as manifestações acontecidas na Praça de Maio, em três momentos: 30 de março de 1982, 2 e 10 de abril de 1982, 14 e 15 de junho de 1982.

Museu Malvinas

Outra vez, a participação fundamental das madres.

Segundo andar

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Museu inclui objetos pessoais dos ex-combatentes

Neste andar há um mediateca e uma mesa interativa com três telas, nas quais se pode acompanhar a história do colonialismo britânico, um mapa das ilhas e um mapa mundial com os 17 casos de “territórios autônomos” que as Nações Unidas reconhecem atualmente, entre eles as Malvinas.

Também neste espaço, as mostras “La vida en la guerra” e “El informe Rattenbach” apresentam as duras condições nas quais lutaram os soldados e as responsabilidades da Junta Militar no contexto da guerra. Há também relatos de ex-combatentes sobre o “Pós-Guerra” e muita informação sobre a vida pessoal deles.

É a parte mais emocionante da visita, que termina com imagens do Cemitério Darwin.

museu malvinas

Prepare-se para se emocionar

 

Serviço:  Av. del Libertador 8151 (antiga ESMA). De quarta a sexta-feira, das 10h às 18h. Sábados, domingos e feriados das 12h às 20h. As visitas guiadas são às 11h30 e às 15h30. Entrada gratuita.

 

[headline]Malvinas para crianças [/headline]

Não perca abaixo, o episódio em que Zamba se encontra com o piloto Chispa, em meio a uma perigosa missão nas Malvinas, em 1982.

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