Zonda é o nome de um vento seco e quente, característico de regiões situadas ao pé da Cordilheira dos Andes. Na Argentina, sopra desde a província de Neuquén até Jujuy.
É também o nome que o diretor Carlos Saura escolheu para seu último filme, no qual faz um passeio pelo folclore argentino. Malambo, chacareras, vidalas, chamamés.
A obra, que estreou neste fim de semana nos cinemas de Buenos Aires, continua a série sobre investigações musicais que Saura começou com Sevillanas” (1991), e seguiu com “Flamenco” (1995), “Tango” (1998), “Iberia” (2005) e “Fados” (2007).
Desta vez, a co-produção é entre Argentina, Espanha e França. A direção musical é de Lito Vitale.
São 20 números musicais, que oferecem também belas coreografias, como vocês podem ver o trailer abaixo.
A galera que participa é de peso: Soledad Pastorutti, Liliana Herrero, Jaime Torres, Juan Falú, Horacio Lavandera, Chaqueño Palavecino, Gabo Ferro e Luciana Jury, Luis Salinas, Metabombo e a orquestra propular de amigos de Chango Farías Gómez.
Nem todas as críticas ao filme foram boas, como vocês podem ler neste texto de Sergio Arboleya. Eu o tomaria como um bom início para conhecer um gênero pouco divulgado.
A conferir.