A imigração no mundo contemporâneo

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Três mostras no Museu da Imigração nos fazem pensar sobre os fluxos migratórios no mundo contemporâneo.

 

Os argentinos costumam dizer que descendem dos barcos, tamanha a quantidade de imigrantes que chegaram ao país no século passado. Desta forma, este tema – tão discutido no mundo nos últimos meses – é recorrente aqui desde sempre e foco de duas exposições no Museu da Imigração, no mês que vem.

Além do acervo permanente (Para todos los hombres del mundo) deste espaço, que é super interessante e trata da mesma temática, o Museu inaugura dia 30 de setembro a mostra Italianos y Españoles en Argentina, e dia 1 de outubro Migraciones (en el) arte contemporáneo.

mostra migraciones museu da imigracao

Instalação da mostra permanente

museu da imigracao linha do tempo

Linha do tempo

Entre 1820 e 1924, mais de 55 milhões de pessoas cruzaram o Atlântico em busca de uma vida melhor, por diversas razões: fazer dinheiro, ajudar aos que ficaram nas cidades de origem, fugir de perseguições raciais ou religiosas ou por motivos pessoais.

A Argentina recebeu mais de 4 milhões de imigrantes, que chegaram a representar 25,5% da população do país em 1895. Metade eram italianos, 1,5 milhão espanhóis e o restante de outras nacionalidades.

A primeira mostra busca reflexionar sobre como este fluxo de imigrantes – que trazia consigo outras línguas, tradições e identidades – mudou a fisionomia de um país tão jovem. Como se adaptaram? Que desafios tiveram que enfrentar? Uma exposição que ajuda a entender como o país é hoje.

A mostra Migraciones reúne obras de artistas de distintas origens, com trabalhos que têm como temas “exílios, identidade, itinerência e pertencimento”. Entre eles, Barthélémy Toguom, que nasceu em Camarões e vive e trabalha entre Paris, Bandjoun e Nova Iorque. Ele participa com a instalação Climbing Down [Escalando hacia abajo], 2004-2011.

Musée d'art moderne de la ville de Saint-Etienne, France

Foto feita no Museu de Arte Moderna de Saint-Etienne, França.

Formam parte da mostra os artistas Leila Alaoui, Reza Aramesh, Hugo Aveta, Gabriele Basilico, Claudia Casarino, Fouad Elkoury, Harun Farocki, Regina José Galindo, Gülsün Karamustafa, Sigalit Landau, Alberto Lastreto, Matilde Marín, Angelika Markul, Gisela Motta & Leandro Lima, Natacha Nisic, Khalil Rabah, Silvia Rivas, Isabel Rocamora, Zineb Sedira, Catalina Swinburn e Barthélémy Toguo.

Obras completas AQUI. 

SERVIÇO:

Museu da Imigração – Av. Antártida Argentina 1355 (entre Dirección Nacional de Migraciones e Buquebus). Entrada por Apostadero Naval, Dársena Norte. Veja AQUI como chegar.

Para todos los hombres del mundo – acervo permanente

Italianos y Españoles en Argentina – a partir de 30 de setembro

Migraciones (en el) arte contemporáneo – a partir de 1 de outubro