O bairro de Monserrat se renova devagar, mas com vigor. A nova vizinha é Ileana Hochmann, uma artista que simboliza a mescla que é Buenos Aires: filha de russos, nascida na Argentina, viveu parte de sua vida no Rio de Janeiro e agora tá aqui, do ladinho de casa.
Eu duvido que vocês acertem a matéria-prima que deu origem a esta obra.
Acertou quem disse folha de bananeira!
Um longo caminho do pé à parede. A peça foi primeiro foi fotografada por Davy Alexandrisky e depois intervenida pela Ileana Hochmann para, no final do caminho, maravilha, chegar aqui em casa!
Um luxo e uma honra. Nem eu acredito. Ileana já expôs em lugares incríveis, como o sub-solo da Embaixada do Brasil em Roma, e tem duas de suas obras incluídas na maior coleção de gravuras e obras em papel do Brasil, a Coleção Mônica e George Kornis.
Ou seja, sou uma sortuda.
Ou seja 2: as obras dela cabem no nosso bolso!
A Ileana trabalha com muitas técnicas, especialmente a serigrafia aplicada em uns papéis super texturizados, como estas duas obras abaixo. Ela também usa suportes alternativos, como acetatos, e faz umas obras que a gente pode expôr de diferentes maneiras, como enroladas ou penduradas de forma que se veja os dois lados.
Semana passada fomos ao atelier para tomar um café com a vizinha e conhecer a nova safra: a impressão das obras em tecidos que depois se transformam em móveis in-cre í-bles!
Importante: ela está fazendo este trabalho também sob demanda, de forma privada ou em parceria com arquitetos. Se você tiver algum móvel que queira dar um up, é só dar uma conversada com ela. As impressões podem ser feitas em (quase) qualquer superfície, inclusive em madeira, como em tampos de mesa. Fica show!
Ileana fez quatro exposições individuais – Pássaro Observador, Sub-19, Língua Falo Lenga e Boarding Pass – além de várias coletivas. Tá tudo explicadinho em seu site oficial.