O Edu batizou Tilcara de “Tilcara Soho” porque depois de passar por povoados tão roots, a cidade nos surpreendeu com lojas de design, restaurantes de comida fusion, pousadas charmosas e até com uma livraria-café onde se poder escutar Billie Holiday.
Mas que ninguém se engane. Ela é muito mais que isso, claro.
É considerada a capital arqueológica da Quebrada porque conta com um pucará (sitio arqueológico considerado o mais importante da antigas populações da região, construído pelos nativos omaguacas em épocas precolombinas)
Antes de falar de Tilcara quero contar umas coisas do caminho. Vou publicar o mapa de novo para vocês acompanharem o roteiro.
Saindo de Purmamarca em direção ao norte, a gente vai passar logo por Maimará, à direita da rodovia, outra pequeníssima cidade que tem duas coisas interessantes.
Uma é o Cerro Paleta do Pintor – outro cerro multicolor. Depois, o cemitério, estranhíssimo, com suas flores que “duram toda uma morte”. Ou seja, passam por um processo de secagem que serve para que nunca deixem de parecer novas.
Os cerros coloridos vão acompanhar o viajante, do lado direito do caminho, até Humahuaca.
Chegando em Tilcara, que como as outras cidades da Quebrada é super ocre, recomendo caminhar à toa para um primeiro reconhecimento, cervejinha com empanada, e só depois sair para conhecer o Pucará de Tilcara, a Garganta do Diabo (cachoeira), Quebrada de Juella (vista panorâmica e pucará), La Isla (panorâmica e cemintério indígena).
Na cidade há muita oferta de trekking, expedições, montanhismo.
Pessoalmente, achei Tilcara muito mais viva que Pumamarca. Talvez porque tenhamos chegado justo num dia de festa, com apresentações do balé da cidade, que no dia seguinte ia participar de uma competição na região e fazia seu ensaio final.
A gente passou o dia para lá e para cá, caminhando na cidade, fechou a tarde na livraria-café Viento Libros (Padilha, 490) e jantou num lugar dez, que super indico, chamado Khuska, onde provei llama na cerveja negra com timbal de quinoa. Divino!
Algumas fotos da cidade:
Compramos um ótimo livro de comida andina, para aprender a fazer papines, usar quinoa mais cotidianamente e entender um pouco mais o significado dos alimentos para os povos incas. No final o Edu ficou assim, tocando Zampoña!
Todos os posts de Salta e Jujuy
Dicas de Salta e Jujuy: informações gerais
Dicas de Salta e Jujuy: a cidade de Salta
Dicas de Salta e Jujuy: o caminho a Cafayate
Dicas de Salta e Jujuy: Lagoas de Yala e Termas de Reyes
Dicas de Salta e Jujuy: os Santuários de Alta Montanha
Dicas de Salta e Jujuy: Purmamarca e Salinas Grandes
Dicas de Salta e Jujuy: Tilcara
Dicas de Salta e Jujuy: o artesanato da comunidade de Molinos
Dicas de Salta e Jujuy: é “llama” para todo o lado!
ESE CERRO PALETA DE PINTOR, ES UNA MARAVILLA!!!! CÓMO PUEDE SER TAN PERFECTO!?. CUANDO TOCABAN LA ZAMPOÑIA,SE HABRÁN ACERCADO LAS LLAMAS PARA ESCUCHAR ( Y DAR SU VEREDICTO SOBRE EL MÚSICO)
Ah! como parece ser fofa, Tilcara! Já tou pensando em chegar de tarde pra aproveitar a cidade, passar duas noites lá. O passeio para Salinas Grandes entre ida e volta dá o que, umas 5-6h, indo com carro alugado, Gisele?
Para te ajudar a me orientar… esqueci de dizer das minhas preferências. Sítios arqueológicos, paisagens e o encanto das cidades. Algo que envolva história, paisagens e visual. Não sou estou em busca de algo que envolva atividades esportivas.
No post que eu fiz tem uma sugestão de dias em cada cidade. Eu fiz de carro para ter mais liberade, mas tem muita gente que vai em grupo.