Os taxi dancers estão de moda

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Você teria a coragem de “alugar” um dançarino? Muitos turistas, principalmente europeus e americanos, fazem isso com a maior tranqüilidade em Buenos Aires. Descem do avião e contratam direto um “taxi dancer”, um “personal bailarino”, para não correr o risco de “planchar” nas milongas. Isto é, para não tomar chá de cadeira, como se dizia antigamente. A idéia não é nova. Há registros de taxi dancers desde 1913, em São Francisco.

As agências cobram entre 50 e 80 pesos a hora, sendo que os contratos são de no mínimo três horas. São “enviados” bailarinos compatíveis com a estrutura física e nível de baile do contratante. Se nos primeiros dez minutos não der liga, dá para “devolver”. O nome taxidancer não é bem visto por muita gente, bem como esta atividade profissional – mais uma na enorme cadeia do tango. Mas confesso que acho a idéia bem boa. Nada pior do que ficar batendo o pezinho na mesa, l-o-u-c-a pra dançar e não ter com quem.

As agências ressaltam o seguinte, o que é muito importante: “Esperamos que usted goce de la intimidad del Tango Argentino pero por favor no queremos que se sienta decepcionado por tener usted falsas expectativas románticas o sexuales respecto a su partner. NO somos una agencia de amantes latinos. Tampoco somos una agencia de modelos y no podemos proporcionar bailarines siguiendo como criterio sus cualidades físicas.”

Aos interesados: www.tangotaxidancers.com

 

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