Sempre gostei de fazer minha listinha para o ano que começa, como se fosse um faxinão interno. Jogo fora o que não quero mais, planejo o que está por vir. O que não vai entrar no ano seguinte eu escrevo num papelzinho e queimo. E depois me jogo no ano seguinte. Não dá nada, como se diz em Porto Alegre, onde estou agora.
Recorto fotos de revistas de coisas similares às que eu quero e as colo numa folha, que depois vai para um um lugar visível. Aliás, este ano lá em casa todo mundo fez isso numa tarde chuvosa e os desejos viraram a nossa árvore de Natal. Um lindo momento de comunhão e risadas de surpresa com os anseios do outro. Quem será que pediu mais feijoada em 2016? Não conto!
Em geral, esse balanço sempre foi interno. Mas desde a vez que publiquei aqui no blog que queria um trabalho – e uma pessoa me ligou oferendo me oferecendo um emprego, no qual fiquei mais de um ano – mudei de estratégia.
Duas coisas que quero para 2016, pode ir anotando aí Universo: fazer um trabalho de jornalismo coletivo e aprender algo que ainda não sei.
Olhando para 2015, dentre as coisas que queria fazer – e consegui – estão ver mais a minha família (foram quatro viagens ao Brasil), voltar a fazer uma atividade física regular, dar aulas de tango como segunda fonte de renda e também grátis (para retribuir minha formação), fazer um graffiti no nosso terraço. Não adoecer (pelo menos não gravemente).
O que faltou: publicar meu livro, viajar mais, visitar meus amigos de Brasília, fazer um curso de dança aérea.
O aprendizado do ano: trabalhar em equipe. O grupo de Tango entre Mulheres me ensinou a ouvir mais o outro, a não tomar as críticas como algo pessoal, a compartilhar, a redescobrir a força do feminino.
A surpresa de 2015: na verdade foram duas: ganhar um sobrinho lindo e ver o blog homenageado pela Legislatura Portenha, justo num momento em que estava disposta a abandoná-lo.
O presente de 2015: os novos amigos, a galera que foi morar em Buenos para alegrar nossos corações – eles sabem que são! As visitas, que de passagem animaram a nossa casa.
O que eu quero para 2016: fazer um trabalho de jornalismo em equipe, publicar meu livro (que já está terminado), aprender algo novo, ir à Brasília, fazer o curso de fotografia para espetáculos do Carlos Furman, trocar a câmera de fotos. Continuar a viver lindamente com o Edu e os nossos gatinhos. Que a família se mantenha com saúde e que o Planeta recupere a sua.
Tim-Tim!
Feliz Ano Novo para todos nós. Pra que 2016 seja diferente, faça a sua parte.