O Sudeste Asiático é o sonho de viagem de muita gente. Era o nosso também, realizado (em parte) neste início de 2018 com um roteiro de 30 dias divididos entre a Tailândia, o Vietnã e o Camboja – incluídos aí dois dias para chegar. É longe!
Confira a partir de hoje as nossas dicas de viagem. Quando ir, onde ficar e os melhores programas em cada uma das cidades visitadas. Vem com a gente!
A região conhecida como Sudeste Asiático é composta por 11 países e fomos somente a três. Então quando eu digo que a gente realizou um sonho “em parte” é porque ficou muita coisa de fora. Um mês é pouco para tudo. Se der, fiquem mais! Não ir ao Laos – que estava bem no nosso caminho – por exemplo, foi uma pena.
O mais difícil na hora do planejamento é selecionar o roteiro. Além de decidir quais são realmente os países prioritários, esta é uma região da qual sabemos muito pouco. Vale mais a pena ir a Hué ou a Hoi An, bate volta a Chiang Rai a partir de Chian Mai, sim ou não? Nomes que no princípio são páginas em branco na nossa cabeça, na volta fazem todo o sentido. Mas aí já é tarde. É importante pesquisar bastante antes viagem, para ir se familiarizando com o destino e fazer as escolhas que mais têm a ver com você.
SUDESTE ASIÁTICO – O NOSSO ESTILO DE VIAGEM
Os posts que serão publicados são com base na nossa experiência – há infinitas possibilidades de descobrir este canto do mapa, essa é apenas uma. O nosso jeito de viajar é simples, mas com conforto. Como o Aquí me Quedo não é patrocinado, tudo o que a gente indica foi pago por nós e se recomendamos é porque realmente vale a pena.
Por isso, e também porque buscamos experiências diferentes, não ficamos em hotéis de cadeias, cinco estrelas e all inclusive. Também não vamos a restaurantes caros. Sempre que possível, alugamos bikes. Viajamos leve, compramos pouco.
Vários blogs foram importantes na montagem do nosso roteiro. Entre eles:
SUDESTE ASIÁTICO – TAILÂNDIA
BANGCOC – Começamos a viagem pela capital da Tailândia, um importantíssimo hub asiático, encarada por muitos viajantes somente como ponto de partida para outros destinos. Uma injustiça. Passamos cinco dias em Bangcoc e foi pouco para desvendá-la como ela merece, mas o suficiente para se apaixonar por essa cidade tão ambígua. Caótica, barulhenta, agitada, sim, mas também com recantos de calma e mais de 400 templos budistas. ♥
Não é fácil “contar” Bangcoc. Centenas de mercadinhos de rua ao lado de shoppings centers que impressionam pelo tamanho e sofisticação, transportes antigos como o tuk-tuk convivendo com um metrô suspenso, sapatos do lado de fora das casas, pimenta no café da manhã, Budas de diferentes formatos e materiais, uma língua que a gente não entende nada e ainda por cima os estranhamentos de um reinado. Muita novidade.
LEIA TAMBÉM AS NOSSAS DICAS DE VIAGENS PELA ARGENTINA
KOH LIPE – Para descansar da loucurada de Bangcoc, seguimos para a ilha de Koh Lipe, bem ao sul da Tailândia, quase na Malásia (pontinho vermelho no mapa). Embora não seja a praia mais famosa, foi “a” escolhida por ser tranquila mesmo na alta temporada e parte de uma área de proteção ambiental, o Satun Geo Park.
É um trampo para chegar: avião + van + barco + barquinho. Reserve um dia inteiro. Mas vale a pena, especialmente para quem gosta de mergulho e sossego. Como a gente decidiu ir a apenas uma ilha (oh céus, que difícil decisão), não queríamos nos decepcionar. Foi uma decisão acertada.
Koh Lipe é famosinha por ser as Maldivas da Tailândia. Eu nao conheço as Maldivas, mas posso garantir que Koh Lipe tem todos os clichês que a gente espera do clichê dos clichês: a praia paradisíaca! Areia branquinha, mar com diferentes tons de azul, dependendo da hora do dia, barquinhos com fitas coloridas e corais bem preservados. E o mais importante: sem carros na ilha. Ficamos 5 dias.
CHIANG MAI – Voltamos para Bangcoc e de lá tomamos um trem noturno para Chiang Mai, bem ao norte da Tailândia. É segunda maior cidade do país e considerada a capital cultural, onde estão templos seculares, como o Wat Phra Singh, de 1345. A cidade é linda também pela natureza de seus arredores, onde se encontram algumas das montanhas mais altas do país, com parques nacionais e áreas de preservação e cuidado de elefantes. Chiang Mai abriga, ainda, muitas escolas de gastronomia (o Edu fez um curso), massagens, meditação, budismo e muay thai. Eu adorei Chiang Mai. Queria ter ficado mais.
SUDESTE ASIÁTICO – VIETNÃ
De Chiang Mai seguimos para o Vietnã, país socialista que após um longo tempo de guerra abriu as portas para os turistas oferecendo um povo acolhedor e carinhoso, além de preços muito camaradas. Nosso roteiro incluiu as três cidades a seguir. Muita coisa ficou de fora: o Vietnã merece uma viagem só para ele. Voltaremos!
– Hanói, a capital do país, onde se vê aquelas cenas clássicas de motos em toda direção, multidões e muito caos.
– a Baía de Halong Bay, principal atração do país e uma das 7 Maravilhas Naturais do mundo.
– e Ho Chi Minh, a maior cidade e de onde saem passeios para conhecer os túneis onde os vietnamitas se refugiavam durante a Guerra ou uma visita o Delta do Rio Mekong. O Museu dos Remanescentes da Guerra e o Museu da Reunificação também estão aqui.
SUDESTE ASIÁTICO – CAMBOJA
Por fim, uma parada relâmpago de três dias no Camboja, na cidade de Siem Reap, onde está o Parque Arqueológico de Angkor, com mais de 100 templos e 400km2 de área. O lugar é herança do Império Khmer, civilização que dominou grande parte do Sudeste Asiático entre os séculos IX e XV d.C. A foto abaixo é do Caminho dos Elefantes. Tem um elefante de pedra atrás da gente, reparem!
Entre os templos mais famosos estão Angkor Wat, o maior monumento religioso do mundo, e Angkor Thom, a última capital do império. Em 1992, o complexo foi declarado pela Unesco Patrimônio da Humanidade.
Acompanha a nossa série a partir desta semana!
LEIA OUTROS POSTS DE VIAGEM DO AQUÍ ME QUEDO
Fiquei curiosa em saber – desculpa a indiscrição – quanto gastaram em uma viagem destas. Porque tenho interesse em fazer o mesmo roteiro. Sei que as passagens são o mais caro.
Oi Ana, vamos ter um post sobre custos. A passagem é o mais caro mesmo. Igual, nós somos bem ecnômicos – ou seja, não somos o padrão. Creio que a gente gastou US$ 50 dia por pessoa, com hospedagem. Mas ainda não cheguei nas contas. Depois vou ver certinho.
Hola Gisele!! lei con mucha atencion tu diario de viaje y me encanto. Espero leer las proximas publicaciones, ya que un viaje al sudeste asiatico esta en mis planes.
muchas gracias por tu tiempo y dedicacion.
Celia
Celia, gracias por la lectura. Recién “empiezamos” el viaje. Un beso.
Uau, Gi! Impressionante! Nunca pensei em visitar o sudeste asiático, mas a experiência de vocês me inspirou – e olha que é só o primeiro post! Palmas, parabéns pela viagem, queridos.
Mari, é linda esta região, especialmente pelo estranhamento. Tu vai amar!
Que legal, muito interessante ! Ficou muito bom seu relato, para pessoas como eu q adoram o Budismo, nos deixou com vontade de ir tb…rsrs…
Oi Ana, então vc pode me ajudar com o Budismo. É muita informação! Gostaria de ter lido mais sobre este tema antes de viajar. Um beijo
Aguardarei ansiosa então, pelo post. Gracias.
(Que graça você soltando um “igual” argento na resposta que me deu. Hehe)