O Velvet Club foi inaugurado no final de 2017, no bairro de Monserrat, e vem se consolidando muito rapidamente na cena musical de Buenos Aires. Um palco eclético, aberto ao jazz, rock, soul, pop, world music, indie, latin e tango. Os domingos de maio e junho são de rumba!

Velvet Club

Foto Stella Maris Baygorria. Todas as outras fotos são do Facebook do Velvet Club

Quem está à frente do Velvet Club é a cubana Litay Luna, ex-Bóris Club, em parceria com os empresários franceses Jean Lauriot e Antoine Raux, que como muitos estrangeiros decidiram fincar a bandeira em Buenos Aires. Reformaram uma antiga casona, com forte investimento em iluminação e acústica.

A casa abre a partir das 18h para drinques e petiscos, com uma carta bem variada, mas o bicho pega mesmo depois das 21h, quando começam os shows. A gente foi conferir o Alma Eterna, que faz um tributo a Amy Winehouse, e foi super bacana. Só tomamos drinques, mas dizem que a comida também está 10, a cargo do chef colombiano Elkin A. Suárez, com uma proposta de pratos tão variados como as ofertas musicais da casa – comida local, mas também touchs orientais. Dizem! A conferir.

Agenda deste mês de maio está tinindo de boa e tem ainda Pipi Piazzolla Trio, Roberto Pettinatto e sua Jazz Buck e Rafael de la Torre Latin Ska, além dos domingos de rumba com Obba Yoko.

Rafael de la Torre, aliás, é um dos cantor cubano muito conhecido, fundador da Nueva Trova Cubana junto a Silvio Rodríguez, Pablo Milanés, Noel Nicola e outros músicos desta generação, radicado há uns 20 anos em Buenos Aires. Nesse show, fusiona os tradicionais ritmos cubanos com o ska e o reggae. Fiquei muito afim.

A abertura de uma nova casa de música é sempre uma boa notícia, especialmente nestes tempos de crise. Se ainda por cima dá para ir a pé de casa, a gente celebra duas vezes. ♥ Vida longa ao Velvet Club. Fiquem abaixo com um pouquinho do que foi o show Alma Eterna.

Onde escutar jazz em Buenos Aires 

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